
Depois de uma série de jogos sem sair do banco de reservas, Rafinha recuperou o protagonismo nesta quarta-feira e foi titular na vitória de 1×0 do Grêmio sobre o Cuiabá, na Arena Pantanal, em jogo atrasado do Brasileirão, atuando pelo lado esquerdo. Ele repercutiu a partida nesta quinta em entrevista ao Seleção SporTV aprovando a atuação, mas ainda se dizendo “triste” pelo que o time vem passando.
Até porque a vitória não tirou o clube do incômodo 19° lugar no Brasileirão, mantendo os riscos de queda nesta altura da competição.
“A gente fica triste porque um clube da grandeza do Grêmio, com o elenco que tem, não é normal passar por essa situação. Perdemos jogos que o rival dá um chute, a bola entra e nós tentamos o jogo inteiro e a nossa bola não entra. Mas não está faltando empenho. Todos jogadores sabem da responsabilidade e do peso dessa camisa. Tenho certeza que essa maré vai virar e já no sábado temos uma decisão contra o Bahia. Buscar a segunda vitória seguida e começar a respirar no campeonato”, disse, antes de falar da situação de jogar na esquerda mesmo sendo destro:
“(Vanderson) É um menino que tem um potencial muito grande. Mas sou nego velho, quero participar, sei que posso ajudar. Isso faz parte do processo. A fase não é boa. Mas quero ajudar. Joguei na esquerda e pude ajudar. Joguei vários jogos assim na minha carreira e graças a Deus conseguimos a vitória”.
Rafinha admitiu ser uma situação “nova” tanto brigar contra as últimas posições como também ter sequência de jogos só no banco:
“É uma situação que também é nova para mim. Acho que não estamos em uma posição de cada um jogador querer questionar titularidade, reserva. Eu não gosto de ser reserva, eu quero estar jogando. Não cabe ficar rindo ou feliz no banco. Mas precisamos pensar no clube acima de tudo”.
O próximo jogo do Grêmio é no sábado, a partir das 19h, na Arena, em Porto Alegre, contra o Bahia.