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Rafinha desabafa sobre Covid-19 e indica prejuízo no Grêmio: “Fiquei duas semanas de cama, mas não vou dar desculpa”

Lateral-direito gremista deu uma longa resposta sobre o surto de coronavírus no elenco

O delicado tema envolvendo a Covid-19 apareceu na coletiva de imprensa do lateral-direito Rafinha nesta quarta-feira ganhando um tom de desabafo na longa resposta e no depoimento pessoal, já que o experiente jogador foi acometido pelo vírus logo depois da conquista do Gauchão.

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E não só ele. Nos dias seguintes ao título sobre o Inter e às vésperas do início do Brasileirão contra o Ceará, nomes como Diego Souza, Ferreira e Luiz Fernando também foram afastados. A própria comissão técnica liderada por Tiago Nunes passou pelo caso.

“Eu não queria falar sobre isso, até porque as pessoas podem interpretar como desculpa e com quase 20 anos de carreira, não gosto disso. Mas é difícil você perder cinco jogadores por três semanas e quando eles voltam, perde o treinador e a comissão técnica toda por mais duas semanas, fica difícil. É claro que nós não voltamos com a mesma força, a gente sente. Temos pessoas do clube que também pegaram Covid, assessor de imprensa, fisioterapeuta e outros e isso tudo atrapalha o trabalho. Não quero usar isso como desculpa, mas todo time tem um momento de instabilidade, isso é normal e infelizmente conosco isso foi agora, devido a essas coisas que eu não queria falar, mas aconteceu e isso prejudica muito, é uma questão de saúde, que está matando tanta gente (covid-19) mundo afora. Tivemos casos aqui e graças a Deus não teve consequências mais graves, mas atrapalha. Essa instabilidade está passando, as coisas estão voltando aos trilhos, todos estão voltando com saúde, que é o mais importante e nós temos tudo para fazer um campeonato maravilhoso e o time está voltando com força total, como esteve. Todo clube passa isso e infelizmente nós tivemos”, disse Rafinha em sua longa manifestação.

No entendimento de Rafinha, os atletas também sofrem as consequências do vírus mesmo com o alto rendimento habitual de treinos e jogos:

“Eu fiquei oito meses na Grécia e no meu período de Flamengo também não peguei. Infelizmente peguei isso (covid-19) agora, é algo que não se deseja pra ninguém, se possível era para todos estarem vacinados e livres disso. Para o atleta, que está com o físico em dia, com imunidade alta, isso abala. Teve companheiros nossos que ficaram internados no hospital. Eu estou me recuperando agora, sei da minha qualidade e do que posso retornar. A gente vai voltando aos poucos, força, resistência. Três semanas parado no alto nível é muito tempo. Você não volta 100%. Eu fiquei duas semanas de cama e não quero usar isso como desculpa. Quem teve, sabe como é”, concluiu.

Com Rafinha, o Grêmio tenta a primeira vitória no Brasileirão nesta quinta-feira, 21h30, em casa, diante do Santos.

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