Apesar de toda a evidente frustração gerada pelo rebaixamento, o lateral-direito Rafinha viu um motivo para ficar orgulhoso na última quinta-feira, dia da insuficiente vitória de 4×3 sobre o Atlético-MG na Arena. Segundo ele, conforme entrevista dada à Rádio Gre-Nal, a torcida do Grêmio se mostrou “gigante” ao cantar e apoiar mesmo depois do jogo.
O experiente atleta acredita que a reação poderia ser bem diferente e até violenta se fosse alguma outra torcida que não a do Grêmio:
“É sensação de impotência, vergonha. Ainda mais vendo a torcida nos apoiando depois do jogo, fazendo de tudo e cantando pelo Grêmio. Se fosse em outro lugar teria guerra e invasão de campo, o torcedor do Grêmio deu uma lição. Eles são gigantes”, celebrou o lateral.
Rafinha, na mesma entrevista, admitiu que o seu próprio futuro para 2022 está indefinido e que ele gostaria de ouvir a direção do Grêmio sobre o tema. No mesmo dia, o empresário de Cortez, Flávio Trivella, confirmou que o lateral-esquerdo não fica para 2022.
Confira outras falas de Rafinha à Rádio Gre-Nal:
Conflitos com gandulas e extracampo
“Até nisso a gente exagera, eu que tenho que pedir desculpas pros gandulas, árbitros e bandeirinhas. A gente acaba exagerando em alguns momentos. Acabei extrapolando”
Sentimento após queda
“Esse momento é difícil falar. Tem hora que é uma sensação de impotência, vergonha. Ainda mais vendo a torcida nos apoiando depois do jogo, fazendo de tudo. Mas a torcida ter nos abraçado nos fortalece”
Douglas Costa
“Ele é cria do Grêmio. Um jogador que dispensa comentários na posição dele, cada um tem sua vida e sabe onde a sandália aperta. É um cara que quer o melhor pro clube. O Douglas sempre falava desde o Bayern que a gente tinha que jogar juntos no Grêmio. A gente fica triste pelo o que aconteceu com a gente, mas o Douglas é gremista”
Sobre Felipão ter pedido a sua saída
“Até mim não chegou nada. Se existiu isso, que eu acho improvável, foi entre a comissão. Claro, ouvimos que não éramos bom de vestiário e etc, falam muita bobeira”
Pode ficar no Grêmio
“Eu não tenho acerto com ninguém, ofertas sim, mas não dei a palavra para ninguém. Tenho contrato e vou esperar a direção definir o que quer. Estou disposto a ajudar. Nesses dias estamos vivendo essa situação triste, eu não decidi nada. Vou descansar esses dias, não tem como falar nada”