Em entrevista concedida ao jornalista Nando Gross, no YouTube, o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, não bancou que será candidato à reeleição do clube no final de 2023. Ele entra o novo ano como o último de sua gestão e garante ter o foco apenas em sair vitorioso, mantendo a “unidade” no clube. O mandato começou em 2021 após vitória contra José Aquino nas últimas eleições.
“Meu mandato termina em dezembro. Dia 31 eu encerro o ciclo iniciado em 2021. Esse processo atrapalha muito o clube. Os anos eleitorais, quando você começa a tratar do assunto, têm relação com o dia a dia. Estatuariamente, sim. Mas não trabalho com essa possibilidade. Tenho essa clareza e falo muito isso com os meus pares, da importância de entregar um trabalho vitorioso. Que vejam uma evolução no aspecto administrativo e esportivo”, declarou Barcellos, antes de ampliar:
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“Não autorizei e não falo nada mais além de que a nossa missão termina em dezembro. Nossa vida no futebol é dinâmica, mas espero que a gente chegue no final de 2023 fazendo uma transição saudável, fraterna entre os colorados. Diferente da política tradicional, ali somos todos colorados e todos querem o bem do Inter. Queremos um ano de muita unidade no clube. Isso ajuda muito a conduzir o futebol”.
Barcellos otimista com o Inter de 2023
Mesmo sem muitos reforços até agora, Barcellos mostrou bastante otimismo com o Inter de 2023, sobretudo pela manutenção da base montada por Mano Menezes em 2022.
“Esses dias estava vendo televisão e estava passando o jogo que ganhamos do Atlético-MG. Com 30 minutos, estava 3×0. Depois, no começo do segundo tempo, o Atlético não conseguia passar do meio de campo. Mais tarde, estava dando outro jogo nosso que foi contra o Fluminense, 3×0 também. O nosso time cria muitas chances de gol, tem combinações pelos lados, tem um meia que é um dos melhores do Brasil que é o Alan Patrick”, comentou Barcellos, antes de finalizar:
“Passamos quase toda a reta final sem levar gol. O coletivo que ficou do último ano precisa ser citado. Se formos ver os seis primeiros, tirando o Fluminense, todos contrataram pouco. Há clubes que precisam trazer mais jogadores do que outros”.
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