
Após amargar a segunda eliminação em casa na temporada nos pênaltis, dessa vez para o América-MG nas oitavas da Copa do Brasil, o presidente Alessandro Barcellos descartou “ano perdido” para o Inter e se apegou às campanhas restantes no Brasileirão e na Libertadores. Em coletiva nesta quarta, ele, no entanto, não quis vender a ilusão ao torcedor de que “vários reforços” virão na janela de julho:
“Não considero que o ano esteja perdido. Estamos na liderança do grupo e vamos lutar pela Libertadores. O Campeonato Brasileiro está na oitava rodada, faltam trinta, então não considero que o ano esteja perdido. Esperamos para a janela de julho trazer novidades para o torcedor, mas não gerar a expectativa que será um número grande de reforços. Podemos render mais com o que temos”, afirmou.
Barcellos, na continuidade de sua entrevista, foi perguntado por que a direção do Inter não conseguiu fazer movimentos semelhantes no mercado que os feitos pela nova gestão do Grêmio, comandada pelo presidente Alberto Guerra. O mandatário colorado citou a limitação financeira como principal obstáculo:
“A gente vive isso de forma muito intensa. O torcedor é que faz o futebol. E quando o torcedor tem essa diferença de realidade pesa no sentido daquilo que é o sentimento dele. A gente sabe disso. Não vou depois de uma derrota dessa fazer um balanço geral da gestão e do clube. Teremos momentos para isso. Mas é evidente que a gente está sempre preocupado com os resultados e com dar alegrias ao nosso torcedor. Com títulos que a gente não ganha. Mas também preocupado com a sustentabilidade desse clube. É algo que nos limita bastante em relação a movimentos que gostaríamos de fazer. É assim que a gente encara, vamos continuar encarando e nos momentos oportunos vamos falar sobre o que significa isso”, ampliou.
As coletivas de Mano Menezes e Alessandro Barcellos:
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