Presente na Batalha dos Aflitos, Domingos tenta se eleger como vereador: “Prometo trabalho”

Velho conhecido da torcida do Grêmio, o ex-zagueiro Domingos está se lançando na política e vem trabalhando na sua campanha como vereador na cidade de Santos, onde construiu grande parte da carreira profissional. Sua ideia como político é se eleger para principalmente ajudar os jovens e fomentar o esporte como alternativa para a inclusão social.

“Começa às 7h e não tem hora. Eu entrego tudo na rua, a gente tem que trabalhar. O comitê é na frente da Vila Belmiro, minha casa. Tem que andar em tudo aqui em Santos na campanha. Preciso de 3 mil votos. Votem em mim, por favor (risos). Mas não prometo nada, prometo trabalho”, disse o ex-zagueiro do Grêmio, em entrevista ao canal do Cartolouco, no YouTube.

“Tem que ter coragem em vir para a política. As pessoas hoje em dia falam muito mal. Quero atuar em prol do esporte e ajudar os jovens. Não tenho rabo preso com ninguém, não tenho problema com ninguém. Única coisa é que alguns torcedores falam que eu batia muito. Eu entrava com sangue no olho em campo, irmão. O principal é a honestidade. Quero ajudar a tirar os jovens das ruas”, acrescentou.

Domingos no Grêmio

Em 2005, Domingos formou a famosa dupla de zaga como Pereira para ajudar o Grêmio a subir de divisão. Ele esteve na lendária Batalha dos Aflitos, contra o Náutico, fora de casa, sendo um dos jogadores expulsos na ocasião. Em 2022, em entrevista exclusiva ao Zona Mista, ele relembrou a história:

“Quando eu fui expulso… os advogados do Grêmio e o presidente já estavam dizendo que iriam entrar no tribunal. Tirei a bola da mão do juiz e chutei para torcida. Fui expulso. Logo em seguida, os advogados falaram que não daria para entrar na Justiça, que havia muito risco de perdermos lá. A melhor maneira era mesmo deixar bater o pênalti. Aí eu desci para o vestiário p… da vida. Pô, um jogo importante daquele jeito que era e estava sendo. O juiz da época, Djalma Beltrami, complicando demais pra nós. Tinha expulso o Escalona, Patrício, o Nunes. Uma bagunça. Eu fui expulso para tentar levar o jogo para os tribunais como os dirigentes, que entraram em campo, estavam falando. Só que mandaram bater. Desci indignado e realmente eu quebrei tudo (risos). Quebrei chuveiro, quebrei porta, quebrei tudo. E os caras tendo que me segurar. Tinha policial querendo entrar… mas graças a Deus conseguimos esse acesso e temos que agradecer por ter participado daquele momento“, relembrou, na época.

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