Um nome muito falado no último mês no Grêmio voltou a ser pauta na repercussão da contratação do volante colombiano Cuéllar: o atual treinador do Santos, Pedro Caixinha. O português chegou a negociar com o tricolor gaúcho e ficou a detalhes do anúncio, mas, de última hora, fez pedidos que surpreenderam a direção e acabou escolhendo ir para a Vila Belmiro.
Agora, a informação repercutida pelo repórter Eduardo Deconto, do site Trivela, é que Caixinha, de última hora, entrou em contato com Cuéllar para convencê-lo a ir ao Santos e não ao Grêmio. A tentativa se mostrou frustrada e o jogador foi anunciado pelo tricolor na noite da última quarta-feira. O Corinthians, do técnico Ramón Díaz, também havia tentado, segundo o mesmo jornalista.
“O volante colombiano Gustavo Cuéllar, 32 anos, é o novo reforço do Grêmio para 2025. O atleta, que estava atuando no Al-Shabab, da Arábia Saudita, chega ao Tricolor e assina contrato por duas temporadas. Ele deve desembarcar em Porto Alegre nos próximos dias. Ele realizará os exames médicos e assinará contrato com o clube. Sua apresentação oficial será comunicada em breve”, informou o Grêmio na web.
Como Cuéllar vinha em atividade no Al-Shabab, da Arábia Saudita, ele não deverá ter problemas de ritmo de jogo ou de uma demorada readaptação. Com isso, em um cenário otimista, poderá ficar à disposição do técnico Gustavo Quinteros no jogo de quarta que vem, às 22h, contra o Brasil de Pelotas, fora, na estreia do Gauchão.
Cuéllar terá amigo no maior rival
Por coincidência, Cuéllar encontrará um velho amigo do futebol ao chegar a Porto Alegre, mas no maior rival Inter: o atacante Rafael Borré, que também é colombiano e tem boa relação com o volante contratado pelo Grêmio. O ex-jogador flamenguista ainda tem o sonho de ir à próxima Copa do Mundo e entende que o tricolor gaúcho é ótima vitrine para isso.
Em termos táticos e estratégicos, Quinteros poderá montar um meio de campo “de peso” com Cuéllar e Villasanti, que por enquanto segue garantido no clube. De lá para frente, as outras opções são Monsalve, Cristaldo, Pavón e Aravena, por exemplo.