
O gol anulado de Raykkonen Pereira Soares, jovem atacante do Internacional, gerou debate após a vitória do Colorado sobre o Maracanã pela Copa do Brasil por 1×0, nesta terça, no Beira-Rio. O comentarista de arbitragem PC de Oliveira analisou o lance no SporTV e expressou dúvidas sobre a revisão feita pelo VAR, que anulou o gol por um possível toque de mão.
Durante sua participação no programa Troca de Passes, PC destacou que a revisão do lance foi demorada, o que gerou incerteza na decisão final. Para ele, a imagem utilizada pelo árbitro não permitiu uma conclusão definitiva sobre o toque no braço do jogador.
“Foi uma revisão bastante demorada. O árbitro Bruno Vasconcelos ficou buscando detalhes para determinar se houve toque no braço esquerdo de Raykkonen. A imagem traz um giro da bola, mas não consigo cravar que foi um toque claro”.
O comentarista explicou que, em campo, o gol foi validado inicialmente e a checagem do VAR recomendou a revisão. No monitor, o árbitro demorou para tomar a decisão, o que reforça a dificuldade do lance.
Percepção sobre o toque de Raykkonen
Apesar da indefinição, PC admitiu que tem a sensação de que houve um contato no braço do atacante colorado, mas não conseguiu afirmar com certeza. Ele apontou que a disputa da jogada envolveu um defensor do Maracanã, o que pode ter gerado um desvio na trajetória da bola.
“A impressão que tenho é que a bola resvalou no braço dele e no braço do defensor que estava na disputa. Mas o toque do defensor eu não consegui identificar com clareza. A imagem não é conclusiva”.
PC também reforçou que, mesmo que o toque tenha sido acidental, as regras do futebol são rígidas em jogadas que resultam diretamente em gol. Se o VAR identificou o contato, o árbitro teria obrigação de anular.

Comparação com outros lances
O comentarista relembrou um lance recente envolvendo um gol não validado do Fortaleza contra o Sport, no qual ele teve certeza de que a bola cruzou a linha. Ele comparou esse episódio ao caso de Raykkonen, destacando que a decisão sobre o gol do Inter foi baseada na percepção do árbitro, sem uma prova definitiva.
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“No gol do Fortaleza, eu tinha certeza que a bola entrou, não foi uma questão de percepção. No caso do Inter, eu tenho a sensação de que houve toque, mas não consigo afirmar com convicção”.
A decisão do VAR seguiu o protocolo, mas a falta de clareza na revisão gerou insatisfação entre torcedores e analistas. O Internacional agora volta suas atenções para a partida de volta contra o Maracanã, no dia 22 de maio, em Fortaleza.