Atualmente defendendo as cores do Orlando City, dos Estados Unidos, tendo mais um ano de contrato por lá, o atacante Alexandre Pato, 32 anos, conversou com o site Globoesporte para, dentre outras coisas, detalhar o que fez sair do São Paulo rescindindo o contrato no meio de 2020. Na época, o Inter de Eduardo Coudet havia perdido Guerrero por lesão e chegou a abrir negociação com Pato, mas o jogador demorou a dar o seu “sim” e não veio.
“Quando eu rescindi com o São Paulo, não foi nem por jogar. Eu estava praticamente vendido no ano em que eu estava lá. Eles queriam uma negociação que não queria. Eu tive um pouco de estresse. Foi com o Cuca e com o Diniz, e eu não queria. Era para o mundo árabe, e eu não sabia. Eu queria ficar, porque eu daria conta do recado”, disse Pato, antes de ampliar:
“Cheguei com o contrato junto ao Raí e disse que não queria ficar mais, que tinham muitas coisas que não faziam parte do que tínhamos combinado. Tivemos algumas discussões na pandemia. Alguns jogadores combinavam alguma coisa e alguns pediam para que eu pudesse ajudar. Eu não queria ficar nesse estresse, eu queria fazer o melhor ao clube”.
O atacante brasileiro tem mais um ano de vínculo nos Estados Unidos e afirma estar disposto a ouvir outros clubes que possam se mostrar interessados:
“Tenho contrato até o fim do ano, não sei o que vai acontecer. Não sabemos, faltando um ano de contrato… Não sabemos o que vai acontecer no meio do ano, ficamos meio ansiosos. Mas não fecho a porta para nenhum clube, nenhum lugar, estou disposto porque sei aquilo que consigo fazer pelo time e aquilo que posso contribuir dentro do grupo. Disposto a ouvir, mas ao mesmo tempo respeitando o Orlando”, ampliou.
Revelado no Inter, Pato foi titular na conquista do Mundial de Clubes de 2006 fazendo um gol importante na semifinal contra o Al-Ahly. Na metade da temporada de 2007, foi vendido ao Milan, da Itália.
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