Os dois momentos em que Miguel Ángel Ramírez foi aplaudido na sua coletiva de apresentação no Inter

Treinador espanhol fez algumas frases fortes em sua primeira entrevista como treinador colorado

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Apresentado oficialmente nesta sexta-feira, o técnico espanhol Miguel Ángel Ramírez chegou ao Inter concedendo uma coletiva de imprensa marcada por algumas frases fortes, de efeito, que renderam até mesmo aplausos de dirigentes, funcionários e outras pessoas presentes na sala de conferências.

O primeiro momento de reverência foi quando ele minimizou o fato de ter 36 anos e supostamente ser inexperiente:

“Esse pensamento limitante é o que nos faz não ter coragem suficiente para que Lucas Ribeiro não jogue. Pedro Henrique não jogue. Nonato não jogue. Praxedes não jogue. Pois todos eles também não têm experiência. Essa é uma limitação de pensamento”, declarou.

Já mais para o final da coletiva, Ramírez voltou a ser aplaudido quando tocou no tema da xenofobia e de possível preconceito por ser um espanhol chegando ao Brasil:

“O ser humano tem um lado obscuro. Vivo numa ilha perto da África. E chegam a cada dia mais africanos em busca de uma vida melhor. E há pessoas na ilha que se acham dona dela, que se acham superiores. Sou um imigrante também e me senti acolhido aonde fui. No Catar, aprendi árabe, busquei comer suas comidas, viver sua cultura. O mesmo no Equador. Sempre há pessoas que não querem estrangeiros, pois entendem ser donos de suas terras, mas são poucos”, disse.

Com contrato até dezembro de 2022, Ramírez inicia oficialmente o seu trabalho na segunda-feira, dia 8, no retorno do elenco principal aos treinos.

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