Assim que saiu a escalação oficial do Grêmio para a estreia no Brasileirão, um detalhe chamou a atenção e até surpreendeu a torcida de olho no duelo contra o Atlético-MG, na Arena. A troca de capitão, com a braçadeira saindo do braço do paraguaio Mathias Villasanti e indo parar em Edenilson, que, inclusive, marcou um dos gols da vitória de 2×1 em casa.
Depois da partida, o assunto foi amplamente discutido na zona mista da Arena pelos envolvidos e o diretor de futebol gremista, Guto Peixoto, confirmou que a direção participou das conversas para definir a troca do capitão do time:
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“Foi uma discussão que nós tivemos. O Quinteros entende que devemos ter mais de um capitão dependendo do jogo. Como ele falou, a liderança de alguns é mais em cima de uns e de outros é em cima de outros. Isso dá um equilíbrio e uma certa liberdade para ele escolher o capitão conforme o jogo que tivermos”, declarou o dirigente.
A ideia do técnico Gustavo Quinteros não é fixar Edenilson como capitão, mas ter mais de um jogador capaz de exercer essa função nos jogos:
“Eu avisei aos jogadores que buscaria dois ou três jogadores para que assumissem a faixa de capitão, para que cada um fosse capitão em diferentes jogos e que se tornassem responsáveis perante o grupo. Não seria sempre o mesmo jogador, mas sim uma rotação de capitania. Acho isso bom, porque cada um tem diferentes lideranças e características. Cada um se conecta com diferentes companheiros de forma mais direta”, citou o treinador.
Edenilson aceitou a missão no Grêmio
Ao ser procurado pela comissão técnica para usar a braçadeira no jogo contra o Atlético-MG, Edenilson prontamente disse “sim” e topou o desafio. Depois da partida, ele se disse “honrado” pelo momento vivido:
“O professor nos falou que conta com vários jogadores como liderança. Não só eu, mas como o Villa, o Volpi, o Kannemann. Fico honrado. Sei o quanto é pesada essa camisa e a braçadeira também. Fico feliz de ter correspondido em campo e pelo três pontos”, declarou.
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