O dia que Dida foi expulso no Inter e precisou ser substituído por jogador de linha: “Uma honra”

Experiente ex-goleiro viveu uma situação delicada contra a Chapecoense em 2014

Em um ano de título gaúcho sobre o maior rival e conquista de vaga à Libertadores via Brasileirão, o Inter, em 2014, também teve alguns capítulos negativos e um deles ocorreu na Arena Condá, em Chapecó, diante da Chapecoense, que não tomou conhecimento e fez logo 5×0. Para completar, o time colorado, então treinado por Abel Braga, teve o goleiro Dida expulso antes do fim.

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Sem o experiente arqueiro e sem mais substituições a fazer, o Inter precisou colocar um jogador de linha no gol já com a missão de tentar pegar um pênalti. O centroavante Rafael Moura topou assumir o desafio e relembrou a história em nova entrevista ao Charla Podcast:

“Uma honra essa substituição. O Dida é um amigaço meu. Um ídolo nacional, mundial, monstro. Eu, nos rachões, sempre fui goleiro. Na escola, era goleiro de handebol. Eu gostava de ir no gol. Ninguém se acusou para ir no gol e eu vinha lá do ataque. Aí ‘vai o Rafael mesmo’. Pego a blusa e a luva, uns quatro dedos sobrando (risos). A envergadura do Dida era de uns 2,97m. O Camilo ia bater. E eu pensei: ‘Vou balançar para um lado e cair pro outro’. Tomei o gol. O campo estava molhado, eu jogo a perna para a direita, não fiz nada”, contou Rafael, antes de acrescentar:

“Tinha mais uns 10 minutos de jogo. Rezei para todos os santos. O pênalti eu não tinha obrigação de defender. Até para goleiro é difícil. Mas tem alguns atletas que foram para o gol e defenderam. Tudo lindo e maravilhoso. A única coisa que eu pensava era não deixar ser vexame de nível nacional. Do cara chutar a 40 metros e entrar. Alguma coisa ridícula. Era noite, eu nem via bem o gol. Imagina ser um 7×1? Aí fiz uma defesa e depois a bola não veio mais. Acho que os caras sentiram, o jogo estava resolvido e não quiseram humilhar a gente também”.

Expulsão de Dida abriu espaço para Alisson no Inter

Sem Dida, suspenso, o Inter passou a dar mais espaço ao então jovem Alisson, que deu conta do recado, chamou positivamente a atenção por boas atuações e não saiu mais do time, apenas quando foi vendido ao Roma depois do Gauchão de 2016 – a propósito, o último título estadual colorado até hoje.

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