Após vencer a votação entre os conselheiros no último dia 7, Alberto Guerra voltou a superar Odorico Roman entre os sócios e se tornou, neste sábado, o novo presidente do Grêmio para os anos de 2023, 2024 e 2025. Uma de suas primeiras missões pensando no futebol será renovar com o técnico Renato Portaluppi, algo que o novo gestor admite ainda faltar detalhes.
A tendência é que Guerra vá até o Rio de Janeiro nos próximos dias para negociar diretamente os últimos termos com Renato e seu empresário. Assim como Odorico, Guerra sempre deixou claro não ter um “Plano B” para o posto de técnico.
“Não dá para anunciar o Renato ainda, muito embora eu queira que ele seja o treinador. Falta viajar ao Rio de Janeiro para resolvermos as questões”, afirmou Guerra, que deixou as portas abertas do clube para quem quiser contribuir:
“Agora é trabalhar para que a volta à Série A seja digna pro tamanho do Grêmio. Sou conciliador por natureza. O Grêmio está sempre de portas abertas para quem quer contribuir. Tem que comemorar, campanha muito dura cansativa. Cuidar de um clube desse tamanho é muita responsabilidade. Agradecer o torcedor pela confiança”, acrescentou.
De acordo com o Grêmio, a eleição, que aconteceu entre 10h e 17h, “transcorreu sem intercorrências, com a convivência harmônica entre os integrantes e militantes de cada chapa”. O novo Conselho de Administração será formado também pelos vice-presidentes Gustavo Bolognesi, Luciano Feldens, Eduardo Cozza Magrisso, Fábio Floriani, Geraldo Barbosa Correa e José Carlos Corrêa Duarte.
Sócio do Grêmio escolheu Alberto Guerra neste sábado – Foto: Reprodução/YouTubeQuem é Alberto Guerra, novo presidente do Grêmio
Formado em Ciências Jurídicas e Sociais, Alberto Guerra acumula passagens no Grêmio. Após trajetória no Jurídico do clube, onde esteve à frente do departamento como diretor em 1995 e vice-presidente, em 2009, foi também nomeado membro do Conselho de Administração e tornou-se vice-presidente de futebol em 2010 e 2016. Recentemente, nos anos de 2018 e 2019, voltou ao cargo de diretor de futebol, contribuindo para a retomada da hegemonia do futebol gaúcho com o bicampeonato estadual em 2019, além de ter sido um dos responsáveis pelas contratações de jogadores como Kannemann e Edilson, fundamentais nas conquistas da Copa do Brasil de 2016 e Libertadores de 2017.
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