Mesmo “colegas” de Grupo Globo, o ex-técnico e hoje comentarista Muricy Ramalho ainda não teve a oportunidade de encontrar o ex-árbitro Márcio Rezende de Freitas e cobrá-lo pelo pênalti não dado em Tinga em 2005.
O lance poderia fazer o Inter vencer o Corinthians fora de casa e se encaminhar à conquista daquele Brasileirão. Márcio, hoje, é analista de arbitragem da Globo de Minas Gerais.
“Vou contar um negócio. Estou lá há cinco anos e não encontrei ele ainda. Ele comenta lá em Minas Gerais. Ele dá sorte de não me encontrar. Vou perguntar pra ele pessoalmente o que houve. Parece que ele já disse que errou mesmo. Mas nunca me encontrei com ele. Um dia vou encontrar e vou perguntar isso, com certeza”, brincou Muricy ao canal Vozes do Gigante, do YouTube, nesta terça.
Apesar de considerar uma “brincadeira, absurdo” a arbitragem de Freitas naquele empate no Pacaembu há 15 anos, o ex-treinador evita usar a palavra “roubo”.
“Aquilo foi uma brincadeira, um absurdo. E o Márcio era muito bom árbitro. Pode errar, mas não daquele jeito. Além de mudar o que aconteceu, que deveria ter dado vermelho pro goleiro e dar o pênalti. Mas ele fez o contrário e expulsou nosso jogador. Ele mexeu completamente no nosso campeonato. E causou revolta em todo mundo. O nosso time vinha forte e não tinha como a gente perder. E ele faz uma coisa dessas. Mas é difícil cravar que foi roubado”, concluiu.