O técnico Mano Menezes não gostou da postura do time do Grêmio na derrota de 4×1 para o Cruzeiro, que foi construída com três gols do jovem centroavante Kaio Jorge, neste domingo, no Mineirão, na retomada oficial do Brasileirão. O treinador admitiu a sua parcela de culpa pelo resultado e citou erros pontuais cometidos pela equipe durante o confronto:
“Quando um jogo entre duas grandes equipes termina em 4×1 para uma delas, o outro treinador tem a sua parcela no que aconteceu. Talvez eu poderia ter protegido mais a equipe. Tínhamos uma formação para jogar mais e quase nunca jogamos. Algumas estocadas com Alysson no início e depois insistimos muito pelo lado esquerdo”, lamentou Mano, que continuou:
A situação do Grêmio na tabela do Brasileirão
“A equipe se contentou em jogar a bola para o Amuzu ir para o um contra um e isso é pouco. Sabíamos como deveríamos jogar. Quem não joga e erra sucessivamente a saída, traz o rival para cima de si. O Cruzeiro é o vice-líder, se aproveitou dos nossos erros e decidiu o jogo”.
Mano cobra personalidade no Grêmio
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Na continuidade da sua coletiva, Mano Menezes não citou nomes, mas cobrou “personalidade” para os jogadores do Grêmio e reclamou que alguns deles se “esconderam” de pedir a bola nos momentos mais difíceis da partida.
“A gente não espera milagre. Quando para e volta, todas as equipes vão ter dificuldade de ritmo. Já falei isso antes, então não é desculpa. A nossa saída de jogo melhor hoje era pela direita e insistimos na esquerda. Nos escondemos um pouquinho também de pedir a bola no momento mais difícil da partida. Nessa hora, temos que ter personalidade de jogar e pedir a bola. Difícil ou não, temos que ter personalidade. E assumir a responsabilidade de atuar em um clube grande. É isso que vai nortear as minhas escolhas para a frente”, prometeu.
O próximo jogo do Grêmio vai ser pelo playoff da Sul-Americana, na quarta-feira, 21h30, diante do Alianza Lima, no Peru. Depois, o time viaja ao Rio de Janeiro para encarar o Vasco, pelo Brasileirão, no sábado, a partir das 17h30.
