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Atualmente com 35 anos de idade e contrato válido no Grêmio até dezembro de 2021, o volante Maicon concedeu longa entrevista ao jornalista Duda Garbi, no YouTube, admitindo que a aposentadoria dos gramados está próxima. Ele projeta encerrar a carreira em dezembro do ano que vem, quando já estará com 37.
O que ele torce, no entanto, é que esta despedida possa ser com público nos estádios, algo ainda vetado no Brasil por conta da pandemia do novo coronavírus:
“Quero jogar só até o final do ano que vem. Aí depois vou parar. Queria parar com a torcida no estádio. Seria legal pelo tempo que estou no clube e por tudo que conquistei. Tem gente que ama e tem gente que não gosta (risos). Mas as pessoas agradecem nas ruas e isso é legal, gratificante. É por isso que a gente que está ali há mais tempo acaba superando muitas dificuldades”, comentou.
Antes mesmo de parar oficialmente, Maicon planeja fazer os cursos da CBF para se tornar treinador. E, assim, abrir uma porta para o pós-carreira:
“Se vou ser treinador, não sei. Mas vou me preparar. Farei os cursos da CBF e quero começar. Há um tempo eu tinha um pensamento de ficar no clube, estar em campo, ser auxiliar permanente, ir na base. Os garotos que estão na base hoje estão me vendo jogar. Eu estando lá é uma motivação para eles. Eu tenho uma história dentro do clube”.
O recado a Fabiano Baldasso
Colorado assumido desde 2016, o jornalista Fabiano Baldasso também foi lembrado por Maicon e ganhou uma nova bem-humorada resposta. O comunicador, já há algum tempo, se refere ao volante chamando-o de “cavalo cansado”:
“Sempre fui lento (risos). Como fala? Cavalo cansado. Esse aí ganhou um ibopezinho meu. Ele gosta de aparecer. Ele fala umas coisas que não existem. Mas não tenho nada contra. Até acho legal. Às vezes de repente ele queria que eu jogasse no time dele, entendeu? Ele não é burro. Mas não tem como”, alfinetou.
Maicon desconversa sobre Dourado
Depois de um longo período com lesão no joelho, Rodrigo Dourado voltou aos gramados no final de 2020 e se reencontrou com Maicon nos últimos Gre-Nais. Em um deles, pelo Gauchão desse ano, ambos foram capitães e fizeram o sorteio dos lados de campo. Tudo normal, segundo o gremista, apesar de toda a enorme polêmica de 2018:
“Reencontro normal. Não tem nada demais. Vai ali, tira e segue o jogo. Ali (com o D’Alessandro, no cara ou coroa), querer ganhar no grito também não. A gente vai pra jogar, não pra arrumar confusão. Mas perder no grito não dá. Tem que perder na bola. Ali dentro cada um defende o seu”, concluiu.
Confira a íntegra da entrevista: