
Em participação no programa Cadeira Cativa nesta terça-feira, o vice-presidente de futebol gremista Marcos Herrmann saiu em defesa do técnico Renato Portaluppi e não corroborou com a opinião do jornalista Luiz Carlos Reche de que o clube demorou a tirá-lo do cargo. Foram quatro anos e sete meses de trabalho até a interrupção depois da queda na pré-Libertadores para o Independiente Del Valle.
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Reche: O Renato foi importantíssimo nos últimos quatro anos e sete meses, não tem problema nenhum. Mas o Grêmio não demorou demais para trocar o Renato? Aquele enfrentamento contra o Palmeiras não era suficiente para dizer “deu”?
Herrmann: Eu quero te fazer uma correção. Renato não foi importante nos últimos quatro anos no Grêmio. Renato foi importante nos últimos quarenta anos do Grêmio. Ele nos deu duas Libertadores e um Mundial. Chega ou tu quer mais? Tem Copa do Brasil, Gauchões, como jogador e treinador. Não vamos discutir o Renato. O Renato está em outro patamar. Se eventualmente ele não fez o seu melhor ano, isso faz parte e o futebol é um jogo.
Veja o diálogo a partir de 53:25 do vídeo abaixo:
Herrmann ainda revelou em outro momento do programa que, após a saída de Renato, pensou em fazer um contato com o argentino Marcelo Bielsa, do Leeds United. Mas deixou claro que Tiago Nunes sempre foi o “ficha 1 realista” do clube e que Tiago, desde que saiu do Corinthians, rejeitou sete propostas de outros clubes brasileiros.
Renato, por sua vez, segue disponível no mercado desde a saída do Grêmio. Recentemente, o ex-gremista recusou propostas de Santos e Corinthians, admitindo que dará preferência por um trabalho no Rio de Janeiro.