Provável titular do Inter na quarta-feira, 19h30, contra o Fortaleza, pelo Beira-Rio, em função da ausência do convocado Sergio Rochet, o goleiro Anthoni concedeu entrevista à Rádio Atlântida e falou da sua preparação para estar no elenco profissional colorado. Titular em quase todo o Gauchão, o jovem voltou a se destacar recentemente ao defender um pênalti no empate sem gols fora de casa contra o Cruzeiro.
Anthoni confirmou, nesta entrevista, que realiza um acompanhando psicológico com um profissional da área e que este trabalho tem dado um importante “suporte” para atuar no time de cima:
“Isso me deu suporte, junto do trabalho técnico, que é muito bem feito. Eu comecei em 2020. Depois ele se desligou do clube. Pelo contato que tinha com ele, por essa afinidade, continuei. São vídeo-chamadas. Não é fácil. Não é do dia para a noite. É uma construção. O trabalho está começando a dar retorno. Demora para começar a entender. São conversas e avaliações. Tem uma metodologia”, contou Anthoni, em declaração recuperada pelo portal GZH.
A própria direção colorada confirmou, há algumas semanas, buscar um profissional específico da área para atuar próximo dos jogadores. Na época, o técnico Roger Machado se mostrou favorável ao acréscimo, dando o devido valor à importância da preparação mental no esporte de hoje.
A defesa de pênalti
Sem novas chances desde o Gauchão, Anthoni foi a campo contra o Cruzeiro no Mineirão em função da suspensão de Rochet e da lesão do goleiro reserva Fabrício. Mesmo “na fogueira”, mostrou muito talento e deu conta do recado no pênalti de Kaio Jorge.
“O fato de ser aos 35 minutos (a defesa do pênalti). Estávamos sofrendo. Isso trouxe uma pressão muito grande. São ossos do ofício. Tinha de estar preparado. Fui feliz e defendi o pênalti”, finalizou.
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