O Fenerbahçe, tradicional clube turco, demonstrou interesse em contratar o lateral-esquerdo Cuiabano, ex-Grêmio. A informação é do jornalista turco Ahmet Konanç, do canal ‘X Sports TV’, e foi confirmada pelo jornalista Matheus Medeiros, que também divulgou os valores em sua conta no Instagram. O Botafogo, clube onde o defensor canhoto possui contrato até dezembro de 2027, só “aceitaria a proposta caso avançar em negociações com outro nome capaz de substituí-lo a altura”.
A oferta do Fenerbahçe seria de cerca de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 38 milhões), além de 2 milhões de euros adicionais por metas atingidas (aproximadamente R$ 12,5 milhões).
Para o Grêmio, clube formador de Cuiabano e detentor de 20% dos direitos do jogador, a venda pode trazer uma receita de aproximadamente R$ 6 milhões, além de potenciais valores extras através do mecanismo de solidariedade da Fifa.
Cuiabano iniciou sua carreira como lateral-esquerdo no Grêmio, mas também se destacou jogando como meia e ponta, atraindo a atenção de diversos clubes europeus, como Lyon, Olympique de Marselha e grandes clubes da Itália e Turquia. Contudo, foi o Botafogo que garantiu sua contratação em abril de 2024.
O jogador ingressou nas categorias de base do Grêmio em 2014 e fez sua estreia na Série A em 21 de maio, substituindo Bitello em uma vitória por 3×1 contra o Internacional. Durante sua passagem pelo tricolor, Cuiabano participou de 18 jogos, marcou 2 gols e conquistou a Recopa Gaúcha de 2023 e o Campeonato Gaúcho de 2024.
As negociações ainda estão em curso e nenhuma das partes envolvidas confirmou oficialmente a transferência. A diretoria do Grêmio acompanha atentamente a situação, esperando pela possível receita que a venda poderá proporcionar aos cofres do clube tricolor.
Por que o Grêmio vendeu Cuiabano?
Segundo noticiou a imprensa carioca no começo do ano, Cuiabano foi vendido pelo Grêmio por R$ 8 milhões de forma definitiva ao Botafogo. Na época, o ex-vice de futebol gremista Antônio Brum explicou a saída em entrevista à Rádio Gaúcha:
“O Cuiabano tinha contrato com a gente até o final do ano (2024). Em um determinado momento desta (2024) e da última temporada (2023), assim como o Gabriel Grando, perdeu espaço. O Grêmio tentou tratativas para renovar seu contrato, mas, realmente, o que o jogador almejava ficou distante do que o Grêmio poderia oferecer. E houve essa proposta interessante em valores financeiros, que o clube mantém valores para uma revenda dele no futuro. A proposta é boa para o clube e para o atleta. Ficou bom para os dois lados”, disse o dirigente, na ocasião.