Em uma crise financeira já conhecida por todos, o Inter “corta na carne” para sobreviver e manter algum fôlego no caixa. Mas o remédio é “amargo”, como o próprio presidente Alessandro Barcellos anunciou recentemente. Assim como na época da pandemia, o clube precisou recentemente promover uma nova onda de demissões de funcionários de todos os setores – aproximadamente 50 colaboradores foram desligados.
“Nós não vamos abrir mão de buscar o que nós perdemos neste ano em termos de orçamento, de déficit e de despesas, porque tudo foi muito alto. O nosso endividamento aumentará em 2025. É necessário enfrentar isso de outra forma. O remédio é mais amargo, não há mágica no futebol, ainda mais no momento de futebol competitivo que estamos vivendo”, afirmou Barcellos depois do projeto das debêntures não ser aprovado entre os conselheiros.
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E a situação pode se agravar ainda mais, já que não está descartada uma nova leva de demissões em breve. O Inter, segundo informações do portal GZH, espera economizar cerca de R$ 4 milhões no ano com as recentes saídas de funcionários.
As dificuldades financeiras também trazem transtornos em relação ao futebol, uma vez que o clube tem dívida com o Flamengo pela compra de Thiago Maia e com o Cruzeiro por Wesley. Durante a enchente, o Inter anunciou que o seu prejuízo seria na casa de R$ 90 milhões, o que piorou ainda mais o que já estava complicado.
Em campo, o Inter luta pela sua primeira vitória oficial na temporada de 2025 neste sábado, a partir das 16h30, diante do Juventude, no Beira-Rio. Na estreia do Gauchão, o colorado ficou no 2×2 diante do Guarany, em Bagé, no meio da última semana.