Com conversas em andamento, a direção do Inter espera, sim, ter Taison em 2021. Mas garante que não fará “loucuras” pela contratação e impõe uma condição clara para viabilizar o retorno do atacante de 32 anos ao Beira-Rio: ele terá que topar ganhar bem menos do que ganha atualmente no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.
Segundo o portal GZH, Taison recebe atualmente 250 mil euros (R$ 1,6 milhão) mensais, algo fora dos padrões colorados, que viveu um 2020 muito complicado do ponto de vista financeiro. Na Ucrânia, o contrato do jogador termina em junho e ele já está livre para assinar um pré-vínculo.
“Se ele tiver consciência de que vai jogar no futebol brasileiro ganhando não menos, mas muito menos do que ganha hoje, temos todo o desejo de recebê-lo de braços abertos. Se o jogador quiser muito, tenho certeza de que vamos chegar a um denominar comum”, declarou, à Rádio Gaúcha, Dannie Dubin, um dos novos vice-presidentes eleitos de Alessandro Barcellos.
Em termos financeiros, a postura da nova gestão colorada é bem clara: manter os pés no chão.
“Nós não vamos fazer nenhum tipo de extravagância para contar com ele (Taison) ou com qualquer outro atleta. Vamos manter os pés no chão. Isso vai depender muito mais da real vontade do jogador em voltar pra o clube que o projetou do que da nossa vontade de tê-lo conosco. Gostaríamos muito, como qualquer colorado, mas desde que isso não represente nenhum tipo de loucura”.
Neste sentido, Dubin garante que ainda não foi apresentada uma proposta oficial para o retorno de Taison:
“Isso é uma coisa que o presidente (Alessandro Barcellos) e o João Patrício (Hermann, vice de futebol) vão tratar nos próximos dias, mas sem perder a noção da realidade que estamos enfrentando”, concluiu.
Taison ainda curte férias de virada de ano no Brasil antes de retornar à Ucrânia. Na próxima segunda, dia 4, ocorre a cerimônia de posse da nova gestão colorada comandada pelo presidente eleito até 2023, Alessandro Barcellos.