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Ex-goleiro do Inter diz que quase foi preso por provocar torcida do Grêmio: “Polícia foi no vestiário”

Renan, que foi criado no Inter durante muitos anos, falou sobre a experiência no Gre-Nal

Na mesma entrevista em que revelou que o ex-zagueiro Índio já urinou em rival do Grêmio no meio do jogo, o ex-goleiro do Inter, Renan, contou que quase foi preso por responder provocação da torcida gremista em um famoso Gre-Nal. Foi após o título nos pênaltis do Gauchão de 2011, dentro do Olímpico, quando ele mesmo imitou a famosa comemoração do goleiro Kidiaba, do Mazembe.

No ano anterior, o Inter decepcionou a sua torcida ao perder para o time do Congo na semifinal do Mundial, o que virou um grande trunfo para os gremistas provocarem. Naquela final, segundo conta Renan, ele teve que ouvir gritos de Mazembe e Kidiaba antes, durante e depois:

“Eu fui para o Gre-Nal e quando entrei para aquecer já escutava ‘Mazembe, Mazembe, Kidiaba’. Aí quando acabou o jogo, eu estou passando e começo a ouvir tudo isso de novo. E eu quase fui preso por aquilo ali. A polícia foi no vestiário, por instigar violência, queriam me prender. Começou a voar tudo, rádio, tênis, tudo que tinham lá. Aí eu fiz o Kidiaba para eles, só que as câmeras viraram para mim”, contou Renan, ao jornalista Duda Garbi.

“Eu falava pros jogadores que chegavam no vestiário: ‘Meu, os outros clássicos se fala do jogo um dia antes e um dia depois, mas o Gre-Nal é uma semana antes’. Tu vai no supermercado e o colorado já fala que vamos ganhar, enquanto o gremista diz que não vai dar para ti. Depois que eu fui para o profissional do Inter, já nem ia muito em mercado. Ganhar Gre-Nal era coisa de receber cesta de café da manhã na porta de casa. Mas se perdia o olhar já mudava”, lembrou, sobre o tamanho do clássico.

Carreira de Renan além do Inter

Além do Inter, Renan defendeu outros clubes importantes na carreira e teve histórico de convocações para Seleções Brasileiras de base. Fora do Brasil, atuou pelo Valencia, da Espanha. Ele é um dos poucos atletas a ter vencido as duas Libertadores da história colorada, em 2006 e 2010. Atualmente, tem investido na carreira de treinador.

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