Herói do título da Copa do Brasil de 2016, tendo marcado dois gols na vitória de 3×1 sobre o Atlético-MG, fora de casa, na ida da final, o atacante Pedro Rocha está na torcida para que o Grêmio repita o roteiro nesta temporada diante do Palmeiras. Atualmente no Spartak Moscou, da Rússia, o jogador deu declarações ao site GaúchaZH sobre a sua história no tricolor e, quem sabe, uma possível volta futura – veja as principais aspas:
Copa do Brasil de 2016:
“Foram momentos muito bons. O Renato chegou no jogo contra o Athletico-PR. Nós vínhamos de um trabalho do Roger (Machado), e ele deu o toque de qualidade dele e nós conseguimos fazer tudo da melhor forma e nos sagrarmos campeões”
Importância de Renato:
“Ele é um cara sensacional, um ótimo treinador. Ele passou o que o time precisava e felizmente nós assimilamos bem, conseguimos fazer bons jogos, dar continuidade e ser campeões. Ele é dessa forma., brincalhão, mas consegue passar muitas coisas. Foi um atacante nato, fazia gols, passava características. Sempre dizia que na cara do gol a decisão é nossa (atacante), que o desespero é do goleiro e do zagueiro. E com esse jeito ele consegue passar boas informações, dar dicas”
A noite dos dois gols contra o Atlético-MG na final de 2016:
“Um misto de emoções que eu nunca tinha vivido. Eu estava feliz por ter feito dois gols. Mas aí veio a expulsão e quando eu estava descendo pro túnel, indo pro vestiário a ficha caiu. Estava feliz por ter ajudado, mas tinha acabado de ser expulso, deixado os companheiros na mão. Acabei chorando por isso, porque depois me dei conta que ia ficar fora da grande final”
Na torcida pelo Grêmio:
“Sempre quando dá, a gente procura acompanhar não só o Grêmio, mas o futebol brasileiro. Tenho muitos amigos em todos os times. Nem sempre dá, porque temo fuso (são seis horas a mais em Moscou) e os jogos à noite complica para ver, porque aqui já é madrugada. Mas sempre que dá, torço pelos amigos. Espero acompanhar domingo (contra o Palmeiras) e que seja um grande jogo, uma grande final. O Renato conhece bem esse torneio, as finais, e é com ele e os jogadores”
Possível volta ao clube:
“Tenho um carinho especial pelo Grêmio. Fico feliz porque até hoje eu recebo mensagens dos torcedores, desejando sorte, independente de onde eu esteja. Fico feliz pelo reconhecimento. A gente nunca sabe (o futuro). Tenho amigos aí (Porto Alegre) e se for da vontade de Deus, quem sabe possa voltar?”