Ciente da expectativa da torcida pelos primeiros anúncios, a direção do Grêmio continua trabalhando para agilizar as chegadas de jogadores e também de um novo executivo de futebol. O cargo, desde 2021, vinha sendo exercido por Diego Cerri, que não estava nos planos nem da chapa vencedora de Alberto Guerra nem de Odorico Roman, que perdeu as eleições presidenciais.
Guerra, desde a campanha, estabeleceu o plano de tentar tirar Rodrigo Caetano do Atlético-MG. O presidente gremista o considera o “melhor executivo” do Brasil, mas o Galo decidiu mantê-lo e ele inclusive já auxiliou na chegada do técnico Eduardo Coudet para 2023.
O outro nome tentado como “segunda alternativa” foi o de Alexandre Mattos, bastante conhecido do futebol brasileiro por trabalhos em clubes como Cruzeiro e Palmeiras. Atualmente, ele trabalha no Athletico, que também relutou em liberá-lo.
Grêmio descarta Pelaipe
Ficando com menos alternativas no elenco, a nova direção do Grêmio descartou, por exemplo, a tentativa no experiente Paulo Pelaipe, que atualmente trabalha no Botafogo-SP. O vice de futebol Paulo Caleffi falou sobre este nome em entrevista dada na quinta-feira:
“Paulo Pelaipe é um grande profissional, que dispensa maiores comentários. Tem uma história no Grêmio. Mas ele está empregado e, nesse momento, não temos nenhuma conversa com ele. Mas deixo aqui o meu abraço a ele, o meu respeito e reconhecimento ao profissional”, comentou Caleffi ao jornalista Diego Torbes, do canal “Portal do Gremista”, no YouTube.
Na mesma entrevista, o vice de futebol pediu calma aos torcedores em relação à demora nos anúncios e reforçou que a direção vem trabalhando de forma muito intensa:
“A gente prefere não tratar individualmente de nomes, pois temos questões burocráticas para superar em todas as negociações e não queremos criar expectativas no torcedor. Daqui a pouco, citamos um nome e aparecem outros interessados para atrapalhar a negociação. A gente entende a apreensão do torcedor, mas vamos seguir uma linha de anunciar os reforços apenas após superarmos as burocracias. Já temos alinhavadas de cinco a seis contratações”, prometeu.
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