Já na noite desta quinta-feira, o presidente Alberto Guerra se manifestou publicamente pela primeira vez sobre a polêmica envolvendo o auxiliar técnico do Grêmio, Alexandre Mendes, acusado de violência doméstica. Ele foi afastado pelo clube e não irá trabalhar na partida deste domingo, a partir das 18h30, na Arena, diante do Flamengo, pelo Brasileirão.
“Conversamos. Foi de comum acordo. Pensamos no clube. E era o melhor. Não precisou de muita conversa. Ou isso traria um assunto que não é do Grêmio para dentro do clube. Não é um assunto do Grêmio. É um problema particular. Para não ser um assunto do Grêmio, tomamos uma medida”, informou Guerra ao jornal Zero Hora.
Em uma série de postagens nas redes sociais, a suposta vítima, que seria a ex-companheira de Alexandre, mostrou o que vinha acontecendo inclusive com um áudio clamando por socorro. Além disso, ela também publicou vídeos e fotos com sinais de agressões no seio esquerdo, na nádega esquerda e no braço direito, bem como uma imagem com papel sujo de sangue.
“Em razão de informações que circularam nos últimos dias, o Grêmio comunica que afastou preventivamente o auxiliar técnico Alexandre Mendes. Ele foi dispensado, no dia 17, para tratar de assuntos pessoais”, diz o Grêmio, em nota distribuída à imprensa.
O que diz a defesa do auxiliar do Grêmio
Sergio Queiroz, advogado de Alexandre Mendes, se manifestou em contato com o jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha. Ele garante ter provas da inocência do assistente gremista:
“A inocência do Alexandre Mendes será provada no inquérito. Temos provas de que ele não cometeu qualquer tipo de violência. Inclusive, na data em que a suposta vítima alega ter sofrido a agressão, o Alexandre estava em viagem. Além disso, também temos provas de que esta pessoa é reincidente em denúncia caluniosa com base na Lei Maria da Penha”, assegurou o advogado.