A direção do Grêmio, em contato frequente com a comissão técnica, admite que não terá facilidade no mercado para fazer uma reposição de alto nível assim que Suárez sair do clube. Em coletiva dada na última sexta-feira, o próprio técnico Renato Portaluppi abordou este “problema” e novamente deixou claro que o uruguaio vai, sim, sair de Porto Alegre após o Brasileirão.
“Hoje, pelo que a gente vê no mercado, o Suárez é insubstituível. Vai ser difícil, nós vamos sentir muita saudade dele. Ele vai embora, sim, no final do ano, mas é um cara que passou por aqui e marcou não só no Grêmio, mas eu acho que o Brasil todo reconhece. Eu tive o maior prazer, até então, de estar trabalhando com ele”, declarou Renato.
Um dos nomes citados nos últimos tempos foi o de Bruno Henrique, do Flamengo, que ainda não acertou a renovação com o clube carioca. Ele, no entanto, não é um centroavante de ofício e tem por costume atuar aberto pelo lado esquerdo.
“Ele tem nos ajudado bastante. Espero que no próximo domingo, ele já fez um golaço no último Gre-Nal, de uma forma ou de outra, principalmente com um gol, ele possa continuar nos ajudando”, ampliou Renato, sobre o clássico deste domingo.
Grêmio trata o tema com cautela
Em recente entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente gremista Alberto Guerra falou da necessidade de substituição, mas reforçou não ser algo imediato:
“Isso não é algo que sai um e entra o outro imediatamente. Tem a ver com outros fatores e oportunidade de mercado. Entendemos a lição e posso dizer que foi melhor do que pensávamos ter um jogador deste tamanho. Estamos atentos a isso e gostaríamos de ter um, dois ou três jogadores assim, mas não é uma coisa de dia seguinte. Primeiro, precisamos pensar no campo. Já teve outros casos de contratações de grandes jogadores, ídolos talvez muito próximos ao que o Suárez é, e não ter o rendimento desportivo e um resultado zero fora de campo também. Estamos atentos”, comentou Guerra.