Com a definição da saída de Suárez no próximo mês de dezembro, a direção do Grêmio admite que já começa a pensar em um substituto do mesmo calibre, que possa causar impacto semelhante nos torcedores e que, principalmente, tenha protagonismo em campo. Mas, para isso, o presidente Alberto Guerra segue pedindo a ajuda da própria torcida.
O mandatário entende que um “novo Suárez” só será possível se o quadro social do clube seguir em alta e inclusive com mais membros ajudando mensalmente o Grêmio. Muito pelo efeito da presença do uruguaio, o tricolor bateu recentemente o seu recorde de sócios e hoje conta com mais de 112 mil associados.
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“Desde o início, a gente quis ele por um ano. Mas foi uma condição dentro da negociação esses dois anos. Sabíamos que não duraria para sempre até pela idade avançada do Suárez. Do contrário, ele não estaria nem aqui. O principal é a mensagem que estamos passando para o torcedor que o clube precisa de todos e que somos o resultado de todos os sócios. Se quiserem outro Suárez, precisamos de um quadro social forte. Tem que ser sócio, ajudar e tornar o clube forte. Nós não vamos parar por aí e seguimos pensando grande. Quem sabe, no próximo ano, trazer um próximo nome que cause impacto. O Suárez é um só, mas quem sabe esse novo nome seja do agrado e também entregue desportivamente”, comentou o presidente do Grêmio, em entrevista ao jornalista Leonardo Meneghetti.
“Sempre mapeamos o mercado. Tem muitos fatores como idade, o que pode entregar, se tem contrato, se quer vir. Não vamos simplesmente contratar apenas para dizer que contratamos por efeito de marketing. Pode não vir na exata sequência (saída do Suárez), mas logo ali na frente sim. A gente pensa em buscar esta peça para o elenco sim”, acrescentou.
Suárez é a maior contratação da história do Grêmio?
Nesta mesma entrevista, Guerra foi desafiado a responder se, em sua visão como gremista, Suárez era a maior contratação de toda a história do clube:
“De coração, não sei se é a maior contratação. Pode ser uma delas. Eu vi jogar o Renato, o Ronaldinho Gaúcho, que foram grandes jogadores criados aqui. Tivemos boas contratações. Acompanhei no final dos anos 70 e 80, como Mário Sérgio, Batista. Mas o Suárez, numa época de rede social, onde toda essa criançada tinha na figura dele aquele trio MSN do Barcelona, e daqui a pouco ele está aqui em Porto Alegre, nas praças, no shopping, talvez tenha sido sim. Eu digo pros meus amigos: aproveitem e desfrutem que ele está aqui. Isso engrandece o futebol gaúcho”, concluiu.
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