Um dos repórteres na coletiva desta segunda-feira dos dirigentes do Grêmio, Paulo Caleffi e Antônio Brum, quis saber se os “valores assustaram” em relação ao interesse no atacante Michael, do Al-Hilal, da Arábia Saudita. Essa expressão ficou conhecida ao longo da gestão anterior, de Romildo Bolzan, todas as ocasiões em que um jogador não era contratado por conta do alto custo.
Caleffi, na resposta, se antecipou e tratou de abolir a frase do trabalho da nova gestão comandada por Alberto Guerra. E explicou o caso de Michael, que pode ficar mais viável ao Grêmio caso o Al-Hilal se livre do “transfer-ban” da Fifa:
“Essa expressão não vai servir pra essa gestão dos valores assustarem”, comentou Caleffi, para depois prosseguir: “A gente trabalha com a realidade do clube. Michael é um grande jogador, que tem relação extraordinária com o Renato. O clube dele tem uma questão com a Fifa e precisaremos aguardar para saber a possibilidade de avançar nesse negócio”.
Ramiro fora dos planos do Grêmio
Trabalhando dentro da realidade do clube, como lembrou Caleffi, o Grêmio segue buscando reforços tendo como prioridade lateral-direito, meia e atacante. O nome de Ramiro, que saiu do Corinthians, surgiu na coletiva, mas não gerou empolgação:
“Em relação ao Ramiro, temos máximo respeito, dispensa comentários, mas não temos nenhuma tratativa. Não foi feito contato com o seu representante em relação a isso”, afirmou o vice de futebol.
Com o time principal, o Grêmio tem como primeiro rival de 2023 o São Luiz, na Arena, no dia 17, na disputa da Recopa Gaúcha, torneio do qual é o atual campeão por ter vencido o Glória fora de casa em 2022.
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