
Rival do Inter nas oitavas de final da Libertadores, em jogos já marcados para agosto, o Flamengo voltou a cobrar publicamente a dívida referente à compra do volante Thiago Maia no primeiro semestre de 2024. O “gancho” para a nova reclamação rubro-negra foi o anúncio colorado nesta quarta da contratação do meio-campista uruguaio Alan Rodríguez, de 25 anos, por cerca de 5 milhões de dólares por 80% dos direitos econômicos junto ao Argentinos Jrs.
Segundo palavras do Flamengo, o Inter deixou de pagar “integralmente as cinco parcelas previstas, todas já vencidas, no valor total de 1,25 milhão de euros”. Até a realização desta matéria, a direção colorada não havia respondido publicamente a nova cobrança.
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Irritado, o Fla pede que a CBF “atue com firmeza e coerência diante de um caso que fere frontalmente os princípios do Fair Play Financeiro”. No começo de 2025, Thiago Maia negociou a sua ida ao Santos e uma das condições do Inter para a liberação era que o Peixe assumisse a dívida com os cariocas. Na reta final, a negociação desandou e o jogador ficou em Porto Alegre.
A nota oficial do Flamengo:
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“O Clube de Regatas do Flamengo lamenta que o Sport Club Internacional siga descumprindo compromissos financeiros assumidos com esta instituição, ao mesmo tempo em que anuncia publicamente a contratação de novos atletas, como Alan Rodríguez, anunciado hoje. Segundo matérias publicadas na imprensa, o clube se comprometeu a pagar 4 milhões de dólares.
Em novembro de 2024, o Flamengo formalizou, junto à Comissão Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) da CBF, uma cobrança referente à aquisição do atleta Thiago Maia. O Internacional deixou de pagar integralmente as cinco parcelas previstas, todas já vencidas, no valor total de 1,25 milhão de euros. Ainda assim, mesmo sem qualquer fato novo que justificasse a postergação, a sentença foi adiada e está prevista apenas para 6 de setembro.
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O Flamengo considera inaceitável a repetição desse cenário e espera que a CBF, por meio de seus órgãos competentes, atue com firmeza e coerência diante de um caso que fere frontalmente os princípios do Fair Play Financeiro que a própria entidade decidiu abraçar recentemente.
É urgente que a CBF utilize os instrumentos regulamentares já existentes para assegurar que casos pendentes na CNRD sejam ágeis e que os clubes adimplentes não sejam prejudicados por aqueles que reiteradamente ignoram suas obrigações.”
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