Fernando Carvalho faz revelação sobre Fernandão e afirma que não voltará ao Inter: “Prazo terminou”

Ex-presidente colorado concedeu entrevista ao programa "Sem Filtro", do portal GZH

Ao programa “Sem Filtro”, do portal GZH, o ex-presidente Fernando Carvalho contou histórias da sua época de Inter e fez revelações sobre a vinda do eterno capitão Fernandão, que, segundo ele, já poderia ter chegado ao Beira-Rio em 1998 por indicação dos ex-jogadores João Gabriel e Odair Hellmann. O antigo dirigente ainda falou da importância de ganhar Gre-Nais e explicou por que não pensa mais em voltar a ter cargo no clube:

Não voltar mais ao Inter

Eu tenho um prazo de validade no Inter e esse prazo já terminou. Não tenho mais como conviver com coisas que convivi lá atrás. Que eram diferentes. A minha idade, a minha paciência, a convivência tranquila com determinadas posições. Tenho 72 anos. E além disso tem a emoção de torcer. Eu prefiro não voltar, já defini isso na minha vida. Torço para tudo dê certo, independente do presidente. Posso ajudar, mas não mais no dia a dia

EXCLUSIVA – Campanharo vê Inter perto de títulos, explica altos e baixos no clube e mantém carinho: “Zero mágoa”

Vinda de Fernandão

O Fernandão era para ter vindo em 1998. Quem indicou ele foi o Odair Hellmann e o João Gabriel, que era goleiro. Eles foram jogar numa seleção de base e nós colorados queríamos um jogador parecido com o Jardel. Fomos atrás do Fernandão. Ele estava no Goiás e um mês depois ele explodiu no profissional lá. Mas estávamos desde 1998 interessados. Na época, fazíamos uma avaliação à distância, sem tantos detalhes. Hoje tu consegue virar o jogador do avesso

Gre-Nais e Gauchão

Eu brincava: nós temos que mandar na nossa terra. O Inter, historicamente, tem mais Gre-Nais e mais Gauchões, mas isso está diminuindo. Temos que retomar esse caminho e ser superiores em casa. O Grêmio é um grande adversário. Ganhar dele é sinal que tu está bem. No início, ficamos mais de três anos sem ganhar Gre-Nal. Era a primeira coisa que precisávamos fazer. A gente perseguiu isso. Os jogadores que chegavam recebiam uma lavagem cerebral sobre Gre-Nal. Sempre tratamos assim. Reunião, pressão, corda esticada. E, felizmente, ganhamos 70% dos clássicos

Veja mais notícias do Inter:

1 De 5
você pode gostar também

Utilizamos cookies. Aceitar Ler políticas