Ex-Grêmio diz que foi ignorado por Mano ao sugerir substituição na final da Libertadores de 2007

A relação de Amoroso com o técnico Mano Menezes não foi das melhores em 2007, quando o atacante chegou para ser uma das principais peças do time do Grêmio nas fases decisivas da Libertadores. A falta de confiança ficou ilustrada na história contada pelo ex-atleta ao jornalista Ricardo Martins, do Esporte Interativo.

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Na ida da grande final do torneio, Amoroso acompanhava a partida contra o Boca Juniors de um dos camarotes e sugeriu uma substituição mais defensiva depois que Sandro Goiano foi expulso. Mano não atendeu e o 3×0 para os argentinos inviabilizou o título.

“No primeiro jogo da final contra o Boca, eu não joguei. Estava de fora vendo o jogo do camarote. O Riquelme não estava jogando nada, porque o Sandro Goiano está marcando muito. Mas o Sandro foi expulso e aí o Riquelme começou a jogar, dar tapa daqui, dali, fizeram 1×0 no primeiro tempo de bola parada e complicou. Desci no intervalo, cheguei no Mano e falei: “Professor, vamos tirar um atacante. Tira o Carlos Eduardo e bota o Schiavi”. Schiavi babando pra jogar, com sangue nos olhos por ser ex-Boca. Vamos perder só de 1×0, segurar e depois tentar virar no Olímpico. Aí o Mano não quis e tomamos três. Pra virar depois era complicado”, contou.

Amoroso não fez questão nenhuma de esconder a dificuldade que tinha em se relacionar com Mano.

“Cheguei pra jogar a partir das oitavas de final pelo Grêmio. Em uma cidade maravilhosa, uma torcida incrível e um clube que tenho muito carinho. Só que eu estava em um patamar econômico, de idolatria, campeão do mundo, da Libertadores… acaba despertando inveja em algumas pessoas, principalmente treinadores, que acham que você tinha uma idade que não podia mais. Eu vim pra jogar, não ficar no banco. Libertadores eu conheço, queria jogar”, acrescentou.

Confira as declarações do ex-jogador aqui neste link.

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