Ex-dirigente e atual conselheiro do Inter, Luiz Fernando Záchia não poupou críticas à gestão do presidente Alessandro Barcellos em entrevista concedida ao jornalista Luiz Carlos Reche nos últimos dias. Um dos questionamentos é a presença do vice de futebol Felipe Becker, que, segundo Záchia, “não manda nada” e é “atropelado” por Barcellos nas decisões.
“O futebol é dele. Botou lá o Felipe Becker, que eu queria para genro, é uma pessoa maravilhosa, mas não manda nada. Os jogadores sabem que ele não manda e o presidente passa por cima dele. Aí tu enfraquece o vestiário. Hoje tu nota que é um vestiário rachado e com problemas. Eu gosto do Roger, é muito bom treinador, mas se ele não tiver proteção vai dar problema. Tem um bom plantel, não é uma maravilha, mas é bom”, afirmou Záchia, antes de criticar as recentes decisões do futebol:
“Se eu vou contratar um treinador que vem de fora, que vem do Flamengo, é uma coisa, mas não conseguir tirar do Juventude em dois ou três dias, ou é falta de convicção ou é falta de habilidade. Ir jogar em Rosario com um treinador novo seria importante. Talvez os jogadores nem soubessem o nome do interino que foi. Isso mostra a absoluta incompetência da diretoria de futebol”.
Presidente do Inter mentiu?
Na avaliação de Záchia, o atual presidente colorado – reeleito no final do ano passado em disputa com Roberto Melo – mentiu em diversas promessas feitas nas duas campanhas eleitorais que participou:
“Esse é o presidente que mentiu lá no início, que dizia que a base iria estar em maioria no time, que iria começar a obra do CT de Guaíba, que reformaria o Gigantinho. Mas não aconteceu nada disso. Está lá há quatro anos. E desrespeita o Conselho Deliberativo, porque quando mais de 120 conselheiros assinam documento pedindo explicações administrativas ele tem 15 dias para responder. Mas passou o prazo e ele não responde”, finalizou.
Leia mais:
- Ex-atacante do Flamengo relembra cotovelada em Índio após provocação: “Família vai bem?”
- Borré diz o que tem achado do futebol brasileiro e aponta “golpe duro” no ano do Inter