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Ex-dirigente do Grêmio se defende sobre contrato de Thiago Neves e lamenta saída: “Nunca tive autonomia”

Klauss Câmara concedeu entrevista ao jornalista do Grupo Bandeirantes, Alex Bagé

Contratado pela direção do Grêmio para ser o executivo de futebol ainda no início de 2019, Klauss Câmara não suportou a pressão recente por derrotas no Brasileirão e na Libertadores e foi demitido do clube, lamentando, agora, a forma como não ganhava “autonomia” para trabalhar.

Essa foi uma das reclamações feitas em entrevista de Câmara ao jornalista Alex Bagé, do Grupo Bandeirantes, onde o dirigente também se defendeu no caso Thiago Neves, que deixou o Grêmio depois de apenas 14 jogos e um gol.

No início do ano, Klauss Câmara negociou diretamente a contratação do meia, que queria dois anos de contrato e o Grêmio evitou bancar o prazo por conta da imagem prejudicada do atleta depois do 2019 do Cruzeiro. A “famosa” cláusula de renovação automática por um número mínimo de jogos relacionados, segundo o ex-executivo, foi aprovada em conjunto pelos dirigentes.

Ainda sobre Thiago Neves, surgiu a informação de que o Inter teria demonstrado interesse até mesmo antes do Grêmio, mas, no final da quarta-feira, à Rádio Gre-Nal, o executivo colorado Rodrigo Caetano negou a veracidade.

Klauss ainda explicou que só dava entrevistas quando o vice de futebol Paulo Luz liberava e que nomes de grande porte como Keno, Cano, Jô, Cuéllar, Stuani, Rafael Carioca e Lucas Leiva foram rechaçados pelos demais membros da direção pelos altos valores envolvidos. Já Soteldo, antes de sua chegada ao Santos, foi vetado pela estatura.

Desde a demissão do ex-executivo de futebol, as funções respectivas estão sendo exercidas por Marcelo Rudolph, gerente administrativo de futebol e o próprio vice Paulo Luz.

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