Ex-atacante afirma que Tcheco foi um capitão ruim para o Grêmio: “Não pensava no grupo”

Ex-meia recebeu críticas de um colega de elenco em 2008 no tricolor

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Ex-jogador sempre lembrado com carinho pela torcida, Tcheco foi capitão do Grêmio durante grande parte de sua passagem pelo clube entre 2006 e 2009. Em 2008, como os gremistas lembram bem, o tricolor bateu na trave ao perder o título do Brasileirão que, na época, parecia muito perto. No final das contas, o São Paulo tirou a vantagem e ficou com a taça.

Naquele mesmo ano, Tcheco – que hoje é o treinador do Paraná Clube – teve como colega de vestiário o centroavante uruguaio Richard Morales, que chegou do Nacional-URU e atuou em pouquíssimos jogos. Mas, para “Chengue” Morales, Tcheco não era um bom capitão para o clube:

“Ele não tinha o feeling e o carisma que necessita um capitão do Grêmio. Tudo era ele, só ele. Não pensava no grupo. O vestiário é algo muito íntimo. Jogue ou não jogue, você precisa se sentir em casa. Isso não acontecia com ele como capitão. Mas a outros jogadores sim”, disparou Morales em entrevista aos jornalistas Filipe Gamba e Lucho Silveira no YouTube.

Morales fez apenas um gol com a camisa gremista, que foi na vitória de 2×0 diante do Santos no antigo Estádio Olímpico. Ele, nesta mesma entrevista, reclamou da falta de oportunidades na época por parte do técnico Celso Roth.

Grêmio
Richard Morales falou do Grêmio em entrevista – Foto: Reprodução/YouTube

Outras falas do ex-centroavante do Grêmio:

CARINHO PELO GRÊMIO

Sou muito apaixonado por essa camiseta. Ficou muito no meu coração. Adorei o comportamento das pessoas comigo, apesar de eu ter jogado pouco. A cidade é muito carismática. As pessoas são muito boas e a verdade é que passei um ano espetacular

PRIMEIRO CONTATO COM CELSO ROTH

Cheguei no Grêmio e o Celso Roth era o treinador. Ele me disse: ‘Morales, não conto contigo’. Na chegada, na primeira semana. Disse que eu tinha sido contratado para acalmar a torcida, pois tinham vendido um jogador importante. E eu: ‘Como assim? Sou conhecido no Uruguai, não posso andar na rua, as pessoas me adoram’. Cheguei ao Grêmio com todo o sonho do mundo, mas queria me matar (risos). Cheguei em casa com lágrimas nos olhos e não podia acreditar. No outro dia perguntei de novo e Roth disse que era realmente para acalmar a torcida. E assim foi

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