A força da torcida gremista no Olímpico e o espetáculo visual proporcionado pela “avalanche” a cada gol impressionavam até mesmo os jogadores rivais. Esse foi o depoimento dado pelo ex-lateral Patrício, que relembrou a vitória de 2×0 sobre o São Paulo pela volta das oitavas da Libertadores de 2007.
Depois de perder a ida de 1×0 no Morumbi, o time gaúcho se viu obrigado a virar o jogo e contou com a decisiva ajuda da torcida para virar e avançar. Segundo ele, os próprios jogadores são-paulinos ficaram impressionados com o que viram nas arquibancadas após os gols:
“No jogo contra o São Paulo, que nós viramos por 2×0, não se via espaço na arquibancada. Foi um dos jogos que eu entrei, olhei para torcida e pensei: “Caramba, que loucura isso”. Quando a gente fez um dos gols, eu estava um pouco atrás e vi os jogadores do São Paulo olhando pra Geral. Para a Geral descer e fazer a avalanche. Eu vi os caras admirados. Ficaram olhando a comemoração. Porque aquela descida da Geral era bem diferente das outras torcidas”, revelou Patrício ao canal VídeoQueki.
“A tradição que o Grêmio tem é muito forte em Libertadores e Copa do Brasil. Falo da minha época, porque hoje em dia o Grêmio tem jogadores mais habilidosos. Na minha época era bem mais pegada mesmo. O Luan e o Douglas estragaram esse negócio de pegada (risos). Clássicos, com bola no pé. Grandes jogadores. O que fizeram será eterno. Mas a pegada forte que tinha a gente via pelos rivais. Eles chegavam e ficavam impressionados. Falavam: “Caras, por que vocês batem tanto”. Era uma marca do clube”, acrescentou.
Patrício, atualmente, é auxiliar-técnico de Bolívar no Vila Nova-GO. No Grêmio, venceu a Série B de 2005 e os Gauchões de 2006 e 2007.