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Emocionado, Barcellos dá primeira coletiva como presidente e fala de Abel, contratações, base, Coudet e apoio dos jogadores

Alessandro Barcellos, ex-vice-presidente de futebol, será o presidente do Inter pelos próximos três anos

Lutando contra as lágrimas de emoção em sua primeira entrevista após vencer as eleições do Inter, que o garantiram na presidência pelos próximos três anos, Alessandro Barcellos atendeu os jornalistas na noite desta terça-feira e tratou de diversos temas relacionados ao clube, dos quais reproduzimos os principais trechos abaixo:

Pacificar o clube:

“Tenho certeza que todos são grandes colorados e estarão conosco daqui para frente. Um abraço aos três doutores, (Cristiano) Pilla, Guinther (Spode) e (José) Aquino. Quero dizer que conto com eles para fazer um Internacional ainda mais forte. Aliás, nossa primeira meta é pacificar o clube e unir os colorados, é um compromisso do qual não abriremos mão nem um dia no nosso mandato. Tenho certeza que essa votação nos dá credibilidade e legitimidade para isso”

Abel Braga:

“Vamos respeitar esse trabalho (de Abel Braga), vamos dialogar com esses profissionais também. E, a partir daí, avaliando as condições do nosso desempenho, poder encaminhar uma forma de continuidade ou mudança. Vamos conversar com o Abel (Braga), vamos construir essa relação e vamos enfrentar esse período diferente com o trabalho e a dedicação dele também. Não vou garantir a permanência, nem a saída (de Abel Braga). Vamos avaliar juntos, vamos entrar no clube e fazer essa avaliação em conjunto. Não será em uma entrevista coletiva que vamos dizer alguma coisa sem antes construir”

Apoio dos atletas:

“Eu conheço o grupo de atletas. Por óbvio, não utilizei isso no período eleitoral, mas tive muitas manifestações deste grupo no sentido de que reconheciam o trabalho que fizemos e, enfim, torciam por nós”

Coudet:

“O Eduardo Coudet não tem participação (no planejamento para 2021), ele é um ex-treinador do Internacional, que trabalhou comigo, mas que não tem participação”

Perfil de Miguel Ángel Ramírez:

“O perfil (buscado) é este mesmo, mas estamos vivendo um momento diferente. Temos um treinador com história no Internacional, conseguindo encaixar seu modelo de jogo e com contrato vigente”

Ciência de dados para fazer contratações:

“Temos que dar mais protagonismo no sentido de que essas informações e dados prevaleçam, ou ao menos estejam em um grau de igualdade com os demais componentes que fazem parte, por exemplo, das contratações. No futebol, vamos precisar fazer contratações com eficiência, com a utilização de critérios. Não vamos apontar se vão ser dois, quatro, dez reforços, vamos fazer uma avaliação mais profunda”

Base:

“Chamamos vários jovens e colocamos no plantel profissional (em 2020). Para treinar junto com os jogadores que lá estavam, para adquirir bagagem, convivência. Isso foi fundamental para eles estarem no estágio que estão hoje. Em 2015, tínhamos 37% dos jogadores da base (no plantel profissional). Caímos para 17%, e, hoje, temos 34%, e vamos chegar, sem dúvida nenhuma, a, no mínimo, 40%”

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