Herói do Grêmio nos pênaltis nas classificações sobre São Raimundo-RR pela Copa do Brasil e Juventude na semi do Gauchão, o goleiro Tiago Volpi concedeu coletiva de imprensa nesta semana e falou da importância do trabalho “mental” no esporte. Ele, que chegou recentemente do Toluca, do México, confirmou que fazia terapia até bem pouco tempo atrás, mas que hoje já consegue controlar melhor sozinho as suas emoções:
“Toda essa parte mental, não só o futebol, mas todo o esporte, ela é muito importante. Eu fiz por alguns anos esse trabalho. Hoje dei uma pausa. O ser humano vai se conhecendo. Depois de muitos anos fazendo a terapia, hoje consigo controlar essa questão e separar bem o racional do emocional. Mas considero muito importante. Nós, como jogadores, temos que deixar uma mensagem bem clara de não entrar em mais polêmicas e fazer com que os jogos se resolvam dentro das quatro linhas”, disse o jogador.
Volpi, que vem de duas defesas de pênalti e uma penalidade convertida contra o Juventude, parte agora para o seu primeiro Gre-Nal na carreira. Após superar a concorrência com Gabriel Grando, ele será titular contra o Inter neste sábado, 17h45, na Arena, pela ida da final do Gauchão.
“Estamos falando de um dos clássicos mais importantes do futebol brasileiro, é normal que tenha essa repercussão. É um jogo grande e precisamos focar no campo. Podemos levar a emoção para campo, mas a razão tem que prevalecer. Aconteça o que acontecer tem que se resolver dentro de campo. Nós e eles lá também não entrar em mais polêmicas de arbitragem, de Federação. Que o foco não esteja na arbitragem”, citou o arqueiro.

Goleiro do Grêmio ainda defendeu Daronco
Nesta mesma entrevista, Tiago Volpi rebateu as críticas da direção do Inter e avaliou que o árbitro Anderson Daronco não teve interferência na classificação do Grêmio sobre o Juventude:
“Eu acho que colocaram um árbitro experiente, que é o Daronco e eu acredito que ele conduziu o jogo da melhor forma possível. No meu ponto de vista, o resultado não passou pela arbitragem. Não vi ele em nenhum momento ansioso ou nervoso. Vi ele convicto das coisas que estava fazendo”, assegurou.