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Aposta de Denis Abrahão para o lugar de Vagner Mancini no Grêmio, o técnico Roger Machado não gostou nada do que viu no seu primeiro jogo, ainda não na beira do gramado, ao retornar em 2022. Das tribunas, ele viu o tricolor levar 3×1 do União Frederiquense pela primeira fase do Gauchão, em jogo que deixou o então vice-presidente de futebol “pálido” de assustado com o desempenho.
Mesmo diante de tamanha decepção, Roger, em conversa com Denis, identificou ali mesmo que o meio-campista Bitello, hoje destaque do time, se tornaria um grande jogador:
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“Era triste, eu tinha vergonha do torcedor ver o Grêmio naquela situação. Tivemos partidas horrorosas sob meu comando. Vendo aquilo, eu custava a acreditar que o Grêmio tivesse jogando tão pouco que nem estava daquele jeito. Eu estava pálido, branco. No intervalo, eu disse para o Roger: ‘Que barca, parceiro’. Ele disse: ‘Tem um grande jogador aí, o Bitello’. Palavras do Roger para mim no intervalo”, lembrou Denis em nova entrevista ao jornalista Farid Germano Filho.
Outras falas de Denis Abrahão sobre o Grêmio nesta entrevista
Aceitar voltar ao Grêmio em 2021
“Por que eu não assumiria o Grêmio em um momento de dificuldade? Eu via, sem conhecer o ambiente interno, totais condições de escapar da segunda divisão. Tínhamos sete jogos em casa e sete fora. Ganhamos seis, perdemos seis e empatamos duas. Eu tinha razão quando eu dizia que o Grêmio não iria cair. Mas passou muito por erros que acontecem no futebol. No Gre-Nal, tem uma jogada que o Moisés agarra o Geromel e o VAR alega que o lance era ‘inconclusivo’”
Apoio das lideranças e renovação de Diego Souza
“Tive total apoio do Geromel, do Kannemann, do Diego Souza. Diego jogava machucado, tinha hérnia, não reclamava de nada, estava sempre disposto. Uma grande figura humana e um jogador excepcional. Inúmeros erros eu cometi, mas neste aspecto do Diego Souza eu acertei, porque comprovei que ele era a salvação”
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