O “medo de chutar, medo de ser feliz” disparado por Rodrigo Dourado depois da derrota de 1×0 no Gre-Nal da Arena, o único clássico da temporada até então, voltou a aparecer na coletiva do volante nesta sexta-feira. Ele explicou o que quis dizer, e deixou claro que já se trata de um assunto resolvido e superado.
“Isso já passou. O que eu quis falar ali é que Gre-Nal é muito detalhe. E que a gente não pode perder tantos gols como vem perdendo nos Gre-Nais. Isso já foi conversado internamente”, alertou.
Dois novos Gre-Nais poderão ocorrer na final do Gauchão, caso o Inter passe pelo Juventude e o Grêmio derrube o Caxias na fase de semifinal.
“A gente sabe que o Gauchão vai ser difícil. Mas a gente vem se preparando muito, muito mesmo para voltar a ganhar. Voltar a ser campeão. Antes do Gre-Nal de final, que não acontece ainda, temos que focar no Juventude. Nos últimos anos sempre foi difícil enfrentar eles. E o nosso foco é total neles”, acrescentou o volante.
Dourado pode ser zagueiro?
Apesar de ter executado a função na reta final da recente goleada sobre o Esportivo e de ter tido uma conversa com o técnico Miguel Ángel Ramírez no início do ano, Dourado ainda se vê como volante, embora não vá dizer “não” caso seja novamente convocado a atuar mais atrás na defesa.
“Tivemos uma conversa no início do ano eu e o Miguel. Ele me perguntou e colocou que poderia me utilizar como zagueiro. Na época, acho que estávamos sem muito zagueiros. E eu ainda não tinha jogado como volante na temporada. Depois disso, acho que ele esqueceu um pouco essa ideia. Eu disse que poderia jogar sem problemas sempre que precisasse. Eu me vejo como volante, me sinto bem. Tenho características mais defensivas, mas me sinto um volante completo. E tento fazer o que ele me pede nos treinos e nos jogos”, comentou o jogador.
Dourado e o Inter voltam a campo no domingo, 16h, em Bento Gonçalves, pela ida da semifinal do Gauchão diante do Juventude.
