
Segundo o jornal português A Bola, custou caro para Everton a sua participação no podcast “Tudo em Off”, no YouTube, na semana passada, com as participações dos ex-gremistas Luís Mário e Douglas, além dos comunicadores Duda Garbi e Tomer Savoia. Cebolinha não teria pedido autorização para dar essa entrevista, o que motivou o Benfica a multá-lo.
A participação de Everton foi na última sexta-feira e durou cerca de 50 minutos. No mesmo dia, o ex-volante Jailson estava presencialmente na atração no estúdio em Porto Alegre, enquanto o atacante do Benfica entrou em contato com os amigos por chamada de vídeo.
No programa, que você confere a íntegra logo abaixo, Everton falou de vários temas como o sofrimento que vem passando por ver o Grêmio no Z4 e também do gol incrível que perdeu contra o River Plate, na Arena, pela semi da Libertadores de 2018 – relembre aqui as suas principais aspas.
Grande destaque do Grêmio entre as temporadas de 2018 e 2019, e artilheiro do Brasil no título da Copa América de 2019, Everton foi vendido em agosto de 2020 para o Benfica por cerca de 20 milhões de euros. O ex-técnico flamenguista Jorge Jesus foi um dos entusiastas da sua contratação.
Confira algumas declarações de Everton Cebolinha no programa:
“Tenho acompanhado bastante. Muitas vezes acaba tarde. Ontem vou confessar que fui dormir p… pra caramba. Fui dormir três horas da manhã. Assistindo o jogo. A fase não está legal. Fico triste pelos meus companheiros. Falo com Alisson, Cortez, caras que tenho mais proximidade. Desejar boa sorte, força e que saiam logo desse momento”
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“Eu, como torcedor, acho que o Grêmio não cai. Sou torcedor do Fortaleza desde pequeno, mas não posso esquecer o carinho que tenho pelo Grêmio. Foram oito anos de casa”
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“No começo dele no Benfica, sim, falava bastante (do Flamengo). Sobre marcação pressão, como gostava de jogar e tal, porque tinha sido o último clube dele. Agora que está tudo fluindo mais assim já não fala tanto. Ele fala diariamente pra nós que respira futebol, que é aquilo 24h. Contra o Bayern de Munique, a gente sabia todos os detalhes de posicionamento deles. Ele entrega tudo mastigadinho”
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“Aquele lance, por semanas, me incomodou muito. Eu lembro que nos três primeiros dias eu nem dormia direito. Acordava de madrugada pensando como errei. Só que é um lance curioso, porque foi um problema mais físico do que técnico. Na época eu voltei de lesão, não joguei a ida na Argentina. Queria jogar muito. O Renato me vetou de ir para a Argentina. Falei pra ele que eu queria ir. E eu não estava 100% recuperado. Era lesão de grau 2 na coxa. Eu estava perto de ser o artilheiro da Libertadores e queria jogar. O Renato me levou pro banco na Arena, mas me disse que a princípio eu não entraria. Quando eu entro, logo tento uma jogada no meio e sinto minha posterior. Eu estava esgotado e fui no limite quando o Cícero enfiou a bola. Sentia câimbra já, coisa que nunca tive. Podem ver que eu já recebo a bola tentando levar para a esquerda, porque imaginei que doeria muito a perna direita. Eu saio antes do zagueiro e ele chega quase junto comigo”