Dirigente do Grêmio dá a sua versão da polêmica das chuteiras e elogia Everton Cebolinha: “Grande jogador”

Paulo Caleffi, vice-presidente de futebol, concedeu declarações ao canal do jornalista Farid Germano Filho

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Em entrevista concedida ao canal do jornalista Farid Germano Filho na última quinta-feira, o vice-presidente de futebol do Grêmio, Paulo Caleffi (foto), deu a versão da direção sobre a polêmica das chuteiras rosas da Adidas, vetadas pelo clube por conta da semelhança com a cor vermelha ao ser vista de longe. O dirigente criticou a forma como o representante da marca fez a comunicação e garantiu, veementemente, que não houve clima ruim com os atletas:

“Veio uma nova linha de chuteiras da Adidas ao CT para os seus patrocionados. Uma chuteira rosa-choque, mas nós posicionamentos ela de forma afastada. Uma semana antes teve o episódio da chuteira laranja do Suárez, que quando as mídias do Grêmio postaram imagens do treino parecia vermelha. Para nós, ficou claro que essa chuteira rosa era inviável na TV, em uma foto e haveria polêmica”, esclareceu Caleffi, antes de acrescentar:

“Fiz contato com o representante da Adidas e informei a ele que não concordava com o modo que ele se comunicava com o clube. E disse que as chuteiras não seriam usadas naquela coloração e ele disse que era uma política da empresa, que a chuteira estava rodando o mundo, inclusive com o Messi. Os contratos dos jogadores teriam vencido em dezembro e ele disse que ou usariam ou não renovariam”.

Segundo ele, apenas Carballo e Gustavinho seguiam com contrato em vigor com a Adidas, enquanto os outros atletas não estavam mais vinculados à marca desde dezembro:

“Nós tínhamos dois jogadores com contrato vigente com a Adidas, o Carballo e o Gustavinho. Sobre eles, esse representante disse que conseguiria um novo modelo. Aí ficou claro que ele estava forçando a renovação dos outros e assim nós não iríamos trabalhar. Eu falei com cada um dos jogadores e não houve reclamação nenhuma. Inclusive alguns deles rechaçaram o material porque sabiam da polêmica que isso causaria”, concluiu.

Alguma chance de Everton Cebolinha de volta ao Grêmio?

Embora reconheça toda a sua qualidade técnica e o seu histórico positivo no Grêmio, Caleffi não imagina a volta de Everton Cebolinha ao clube e acredita que ele seguirá cumprindo o contrato de cinco anos que assinou, em 2022, com o Flamengo:

“O Everton é jogador do Flamengo, com contrato longo e bem remunerado. Acabou de jogar o Mundial e acredito que faça parte dos planos da diretoria e do treinador do seu clube. Não sei (se ele está insatisfeito). Não mantivemos contato. Ele é um grande jogador e teve uma passagem importante pelo Grêmio. Se houvesse alguma possibilidade, ela seria analisada. Mas não existe nenhuma alternativa”, finalizou.

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