A direção do Grêmio, neste momento delicado vivido pelo Rio Grande do Sul, não está tomando nenhuma decisão sem consultar e conversar com os jogadores. Um dos debates recentes foi sobre o palco do próximo Gre-Nal, dia 23, um domingo, às 16h, pelo primeiro turno do Brasileirão. A Arena, como se sabe, ainda não estará pronta nesta data, gerando um impasse ao tricolor
Segundo o lateral-esquerdo Reinaldo, a direção gremista deu três opções para os atletas: em Fortaleza, para auxiliar na logística, na Ressacada, em Santa Catarina, que é o estádio do Avaí ou a manutenção do Couto Pereira, que foi o que os jogadores escolheram.
“Tínhamos a opção de ficar em Fortaleza (para o Gre-Nal), mas é distante do nosso torcedor, e a gente não aceitou. Em Floripa também, na Ressacada, mas aqui (em Curitiba) estamos acostumados. Se for para mandar os jogos, temos que mandar aqui, que está sendo a nossa casa, foi onde tivemos o primeiro jogo depois da tragédia”, afirmou Reinaldo, depois de Grêmio 1×1 Estudiantes.
Grêmio vê “ares” de Olímpico
Com mais de 32 mil torcedores, o Grêmio promoveu o maior público do Couto Pereira em toda a temporada de 2024. Aos poucos, os tricolores vão se sentindo em casa e já comparam até com o antigo Estádio Olímpico Monumental.
“Eu morava no Menino Deus e ia a pé para o Olímpico. Tenho saudades do nosso Velho Casarão. É impressionante mesmo a semelhança com o Couto Pereira. E essa sinergia aconteceu desde o primeiro jogo. Curitiba foi uma cidade que nos acolheu muito bem”, afirmou o vice de futebol Antônio Brum em coletiva na sexta-feira.
Na Libertadores, a partir de agosto, o Grêmio enfrentará o Fluminense nas oitavas de final decidindo o segundo jogo fora. Agora, o foco volta a ser o Brasileirão com o jogo contra o Flamengo, no Rio de Janeiro, quinta, às 20h.
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