Na mesma entrevista à Rádio Gaúcha em que revelou que o Grêmio já barrou a realização do Lance de Craque na Arena, Andrés D’Alessandro, ao programa Sala de Redação, revelou a forma que o Inter está tratando os problemas pessoais de Thiago Maia e Wesley – o primeiro está com o pai, que teve um AVC, enquanto o segundo perdeu o pai por acidente de moto. O diretor esportivo ainda revelou que Alario foi liberado da rodada final do Brasileirão contra o Fortaleza por problemas com a mãe.
“A postura do Inter como clube é o seguinte: família em primeiro lugar. Aí não tem futebol, bola, resultado, nada. E eu sei isso muito bem. Hoje faz um ano que não vejo meus pais. Só pelo telefone. O Thiago Maia teve o AVC do pai e o Wesley passou pelo falecimento do pai. Conversamos e demos todo suporte para os dois. Que eles tomem o tempo que precisem. Mesmo que tivéssemos brigando pelo título até a última rodada, a postura do clube seria igual. O futebol não está na frente da família. Se o clube falasse algo diferente disso para mim, eu iria embora”, afirmou D’Ale, antes de ampliar:
“O Alario também foi liberado, teve problema com a mãe e não vai para a última rodada. Foi liberado pelo clube e pela comissão técnica”.
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D’Alessandro quer títulos e mira Gauchão
Para 2025, a ordem no clube é não medir esforços para conquistar títulos, a começar pelo Gauchão. D’Alessandro admite que o estadual vai ter um “sabor especial” em função da possibilidade do Grêmio ser octacampeão consecutivo, feito que só o Inter tem na história.
“Vocês sabem que eu não minto. Tem um sabor especial e uma urgência do Inter em ganhar o título do Gauchão. Nós precisamos fome, ambição, correr atrás. A vida do atleta não é assinar contrato e ficar sem ganhar. Tem que querer ganhar, se identificar. Não quero jogador que use o Inter como trampolim. Eu joguei com ele e quero que o Alan Patrick ganhe títulos, ele merece. Eu quero o Fernando, com a idade que tem, erguendo título”, disse, antes de terminar:
“O que eu posso prometer é trabalho. Se você não tiver um ambiente bom… vamos fazer de tudo para melhorar, eu acredito muito no dia a dia. Eu fazia isso como atleta. Me preocupo muito com os funcionários. Todos precisam estar felizes. Mantendo o ambiente, a base do elenco, a comissão e reforçando o que tiver que reforçar, estaremos mais próximos do que a gente quer”.