Em uma cena das mais emblemáticas da história recente dos Gre-Nais, D’Alessandro e Maicon se “engalfinharam” antes mesmo da bola rolar em um clássico, no Beira-Rio, pelo Gauchão de 2018. Com Jean Pierre de Lima no comando do apito, os dois trocaram alguns empurrões no sorteio do “cara ou coroa” para estabelecer lados e quem começaria com a bola.
“Foi uma discussão normal até. No Beira-Rio… se vai um cara gritar na tua casa, tu faz o quê? Ele bate na porta, entra e grita. O que tu faz? O Maicon, já vi as declarações dele, respeito ele como liderança do Grêmio. Não tenho relação nenhuma com ele. Mas respeito porque foi um cara vencedor no Grêmio. Ele tem palavras legais”, disse D’Alessandro, nos últimos dias, em entrevista ao Charla Podcast.
“Ele foi falar com o juiz, que se deixasse apitar e tal, e eu falei que eu estava em casa, para não vir com essa e foi assim. Algumas vezes penso que a gente exagera e isso passa por torcedor. Teve ocasiões vergonhas em Gre-Nal, que não podem acontecer”, ampliou o argentino.
O significado de um Gre-Nal para D’Alessandro
Na mesma entrevista, D’Alessandro, que hoje atua como comentarista do SporTV, relembrou que foi lhe passado o peso e a importância de um Gre-Nal antes mesmo da oficialização da sua contratação. A chegada ao Beira-Rio ocorre na metade do ano de 2008:
“Tu caminha pelo shopping, vai no mercadinho e te falam: ‘Tem que ganhar o Gre-Nal’. Isso foi uma das primeiras coisas que os dirigentes passaram para mim quando foram me contratar na Argentina. Eles me disseram que eu saberia da rivalidade quando eu chegasse. E o mesmo vale para o outro lado. São duas equipes enormes e uma precisa da outra. Tive sorte, me dei bem. No primeiro Gre-Nal do Brasileirão, dou três assistências e um gol. A última época foi mais difícil e virou um pouco a gangorra. Levaram um pouquinho de vantagem, não muita”, finalizou D’Ale.
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