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Embora garanta que a relação de amizade não mudou em nada, o ex-meia colorado Andrés D’Alessandro admite que esperava ter “jogado mais” com o amigo Eduardo Coudet no comando do Inter em 2020. Ao podcast Dus 2, dos jornalistas Cristiano Silva e Geison Lisboa, no YouTube, o argentino – em entrevista recente – relevou um certo desacerto tático em relação às ideias de Chacho para o seu futebol.
Coudet, que usava um sistema com um volante, três meias e dois atacantes, entendia que D’Ale já não tinha mais o “fôlego” suficiente para ser um dos meias. E, assim, começou a testá-lo de segundo atacante:
“Com Coudet, o contato inicial foi um pouquinho diferente. Eu era amigo dele. Mas nunca confundi minha relação com ele. Eu tive uma conversa com ele e ele achava que eu não poderia jogar como meia. Ele jogava no 4-1-3-2. Ele achava que eu não tinha fôlego para jogar naquela linha de três atrás dos dois atacantes. E me disse que me testaria de segundo atacante, mas nunca joguei de segundo atacante. Fiquei à disposição e fiz o que pude. Joguei de titular, fiquei na reserva”, lembrou o canhoto.
Para D’Alessandro, o Inter também teria “brigado até o final” no Brasileirão caso Coudet continuasse e não pedisse para sair logo depois da primeira rodada do segundo turno:
“Acho que poderia ter jogado mais com ele e não joguei. Falo com normalidade. Mas a amizade segue normal, falo de vez em quando com ele. Se ele continua, certamente iríamos brigar até o final, como brigamos com Abel. Não sei se poderíamos ter feito mais pontos”, concluiu.
D’Alessandro se aposentou e agora será comentarista
A aposentadoria oficial de D’Alessandro dos gramados aconteceu na segunda rodada do atual Brasileirão inclusive marcando gol sobre o Fortaleza, no Beira-Rio, na vitória de 2×1. Alemão, atual titular do time, fez o gol da vitória na ocasião.
D’Ale, agora, se prepara para comentar a Copa do Mundo no SporTV, onde participará de uma mesa redonda com outros ex-jogadores para fazer análises de cada rodada.
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