O técnico Eduardo Coudet evidenciou o seu descontentamento com a torcida do Inter depois do empate em 1×1 com o Atlético-GO neste domingo, no Beira-Rio, pelo Brasileirão. Segundo ele, os insultos em sua direção começaram logo cedo e o clima criado no estádio não foi benéfico para o time dentro de campo. Em coletiva, Chacho chegou a citar o jejum de títulos que o clube vem passando:
“A imprensa local me mata. Hoje com 15 minutos o torcedor me insultava. Se fizéssemos mais um gol, éramos líder do campeonato. Não sei. Talvez querem jogar de outro jeito, mas para mim o Inter é um time grande que tem que ser protagonista sempre. Mas não tem mágica. Não ganhamos estadual nos últimos 7 anos, um Brasileirão há 40 anos, um torneio internacional há 14 anos. Temos que trabalhar. O Inter não é um clube que pode contar com a sorte”, afirmou.
- Coudet pede apoio da torcida no domingo e valoriza primeiro gol de Borré: “Muito feliz”
- Como fica o grupo do Inter na Sul-Americana depois da vitória fora de casa sobre o Delfín
Para Coudet, nem mesmo o badalado treinador espanhol Pep Guardiola, do Manchester City, conseguiria fazer o Inter ser campeão com este tipo de clima:
“Como ser campeão neste clima? Não tem como. Nem comigo nem com Guardiola. É impossível porque o time precisa da sua gente. A torcida não se dá conta da força que tem para os jogadores dentro do campo. Dependemos do torcedor para ser campeão”, ampliou.
Mais falas de Coudet depois de Inter 1×1 Atlético-GO:
AS DIFICULDADES DO INTER CONTRA O ATLÉTICO-GO
“Quando o rival tem muita gente no último bloco de defesa, é difícil para todos. Acho que geramos muitas situações, mas não tivemos a sorte de converter. É continuar trabalhando. Falei antes que era um jogo de dificuldade para nós, até pela parte física. Tivemos uma viagem longa e um jogo anterior de muito calor. Mas nossos jogadores correram como sempre. Não se notou nada físico. A equipe fez um grande esforço e foi protagonista o tempo todo. Mas não deu”
MAURICIO, NA VISÃO DE COUDET
“É um grande jogador, que ajuda muito e vem trabalhando muito bem. Hoje gerou situações de gol também. Colocamos o melhor time que poderíamos. E terminamos também. As trocas tiveram referência à parte física durante a partida. Há alguns meses, todos queriam ele. Se eu não colocava Mauricio, me matavam. Mas não gosto de apontar a ninguém. O time foi protagonista e correi igual a sempre”