Em coletiva virtual concedida na tarde desta sexta-feira, o técnico colorado Eduardo Coudet valorizou a sua própria presença nos treinos físicos e técnico-individuais realizados pelo Inter no CT Parque Gigante – já são oito semanas seguidas de trabalho mesmo em meio à pandemia do coronavírus.
O argentino reconheceu que os trabalhos coletivos, ainda vetados pelas autoridades, fazem falta para a gestão do treinador:
“A importância é sobretudo mental para mim, pois me agrada estar dentro do campo. Até porque não são apenas trabalhos físicos. Mesmo que individualmente, já há o contato com a bola, com o distanciamento. Isso me permite ter bastante participação. Na execução dos movimentos e em distintas coisas que nos vão servir na hora de jogar”, disse, antes de acrescentar:
“Claro que o fundamental é poder fazer coletivamente. E a partir daí se faz correções melhores. Mas eu tento ir marcando ou executando situações dentro do que se permite, e que seja o mais parecido com a realidade. Também me faz ativar a imaginação e os trabalhos individuais me ajudam a marcar coisas pra quando começarmos a jogar”.
No maior rival colorado, o Grêmio, a situação é diferente. Também sem poder trabalhar coletivamente, os treinos estão sendo comandados pelo preparador físico Márcio Meira e o auxiliar Alexandre Medes. Renato Portaluppi segue no Rio de Janeiro e só voltará quando os coletivos forem liberados.