Em um Gre-Nal tumultuado, com raras chances de gol e tenso do início ao fim, o 0x0 foi bem justo no placar na Arena pela segundo turno do Brasileirão de 2016. E a bola até ficou em segundo plano quando, durante uma confusão, Edilson desferiu socos no rosto de Rodrigo Dourado.
Na ocasião, ambos os jogadores acabaram levando vermelho e, nesta sexta-feira, o lateral-direito de 33 anos voltou a falar da briga. Ele admitiu arrependimento, mas deixou uma alfinetada:
“Há um arrependimento sim em relação ao Rodrigo Dourado, por tudo que a gente representa para as crianças. Mas dentro de campo, com ânimos à flor da pele, é difícil controlar. Também ninguém é santinho, mesmo que pareça fora de campo”, colocou o jogador em entrevista à Rádio Gre-Nal.
Aquele jogo era vital para as pretensões do Inter em permanecer na Série A em 2017. Tanto é que o empate foi celebrado. Mas logo na partida seguinte, em casa, um empate em 1×1 com o Santa Cruz recolocou o clube no perigo – e o rebaixamento de fato ocorreu.
Edilson quer voltar ao Grêmio
Livre no mercado desde que saiu do Cruzeiro há algumas semanas, o jogador não nega que gostaria de reiniciar a sua história no tricolor, com quem ganhou como titular a Copa do Brasil e a Libertadores.
“Todo mundo sabe a história maravilhosa que fiz aqui. Tenho muito respeito por quem dirige o Grêmio neste momento. Teve sim grande chance de retorno no início do ano, mas por ambas partes acabou não acertando. Tem caras que eu gosto demais, Maicon, Geromel, Kane, Marcelo Oliveira. O meu conselho para o Orejuela foi ‘vai com os olhos fechados porque é um grande clube. É um jogador com características ofensivas”, contou.
Para a sua função, ainda no princípio da temporada de 2020, o Grêmio buscou Victor Ferraz e o Orejuela.