Focado no duelo desta terça-feira, 21h30, diante do Paraguai, fora de casa, em mais uma rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, o técnico Tite concedeu coletiva de imprensa evitando falar das recentes polêmicas envolvendo a CBF e não quis dar muitos detalhes sobre o planejamento futuro no cargo.
Uma informação dada pelo jornalista André Rizek, do SporTV, dava conta de que o então presidente da CBF Rogério Caboclo tiraria Tite e contrataria Renato Portaluppi até terça como forma de sinalizar apoio ao Governo Federal. Mas, de sábado para cá, Caboclo foi afastado por 30 dias do cargo em razão das denúncias de assédio sexual em uma funcionária.
“Eu compreendo a pergunta. Sabemos a dimensão que tem, a gravidade do caso, temos consciência disso. Agora, existe um Comitê de Ética da CBF que toma as devidas providências. Não é da nossa alçada”, desconversou Tite sobre o tema envolvendo Caboclo.
Tite deixou claro que todos os temas diretivos da Seleção são tratados com o coordenador Juninho Paulista. E não foi direto sobre o seu próprio futuro:
“Vou falar sobre o meu juízo e o que a minha escala de valores dizem. Tenho muito respeito ao meu trabalho, à seleção brasileira, a esse momento da Copa do Mundo e de Eliminatórias. E a melhor maneira de retribuir o carinho das pessoas que me apoiam e ao respeito do que estão contra é fazer o meu melhor trabalho possível. É nisso que vou me ater”, disse, antes de finalizar:
“O tempo das manifestações é o nosso tempo, o que nós entendemos ser correto, quando falo nós, é comissão técnica e atletas. Temos orgulho muito grande da conduta que temos, do respeito que temos a esse momento e ao nosso. Quero sim, estar de corpo e alma, fazendo o melhor trabalho possível. Queremos jogar bola e fazer um grande jogo contra o Paraguai”.