Publicidade
Após uma segunda-feira de reuniões no Conselho de Gestão, envolvendo os principais membros da diretoria, o Inter quer fazer desta semana um novo ponto de partida na temporada, deixando para trás a goleada sofrida por 5×1 para o Fortaleza fora de casa no domingo. O técnico Miguel Ángel Ramírez segue, mas não da mesma maneira que antes.
Três medidas passarão a ser adotadas já em um curto espaço de tempo para contornar qualquer tipo de crise dentro de futebol:
- Definição de um time-base titular e repetição da equipe
- Busca por um coordenador de futebol, que era promessa de campanha eleitoral
- Reforços de jogadores em posições específicas como zagueiro, lateral-esquerdo e volante
Em relação ao primeiro item, o vice-presidente de futebol João Patrício Herrmann deixou bem claro que a direção se incomodou ao ver tantas mudanças na escalação no domingo no Castelão. Nomes de peso como Cuesta, Edenilson e Taison ficaram de fora, e o dirigente falou em corrigir “erros de planejamento”. Preservação será palavra proibida no Beira-Rio daqui em diante.
Segundo o site GZH, a vinda de um coordenador-técnico de futebol passou a ser exigida nos bastidores por pessoas influentes junto à direção. Este foi um cargo prometido pelo presidente Alessandro Barcellos em sua campanha, mas que até agora se mostrou vago. Nomes como Pedrinho, hoje no SporTV e Tinga, foram ventilados e não avançaram. Há um entendimento de que um profissional com mais “bagagem” poderia ajudar Ramírez nas decisões do dia a dia, tal qual Muricy Ramalho faz com Hernán Crespo no São Paulo.
O “novo” Inter de Miguel Ángel Ramírez já será testado nesta quinta-feira, 21h30, diante do Vitória, em casa, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. A vantagem é colorada por ter feito 1×0 no Barradão quinta passada.